O Cunhado [1]

Parte da série O Cunhado

[1]

Tudo aconteceu de repente naquele dia, mas primeiramente gostaria de me apresentar. Chamo-me Theo e acabei de completar 20 anos, porém a história que lhes conto aconteceu quando eu ainda tinha 17. Moro com os meus pais e a minha irmã mais velha, que se chama Thalia, mora em um bairro vizinho, visto que já tem vida própria e trabalha. Seu nome é uma homenagem da minha mãe àquela cantora mexicana que também é atriz. Minha mãe se chama Juliana e meu pai Alfredo. Eu tenho 1,70m de altura e minha pele é morena clara. Utilizo óculos, pois não consigo enxergar de longe, sou míope, e meu corpo não é malhado, sou normal.

Bom, voltando a história. Pois bem, naquele dia aconteceu tudo de repente. Minha irmã Thalia, que já fazia algum tempo que namorava sério com um cara, chegou lá e casa informando aos meus pais que preparassem um jantar, pois ela finalmente iria trazer seu famoso namorado para apresentar à família. Minha mãe logo deu pulos de alegria e meu pai mandou comprar um bom vinho para jantarmos e conhecermos o tal "Pedro", nome que ela disse ser do namorado.

Eu sempre fui meio tímido e muito acanhado, e ainda pelo fato de ser gay e viver numa família na qual até o cachorro era evangélico, fiquei ainda mais acanhado para assumir para a minha família a minha homossexualidade. Imaginem só eu chegando para os meus pais e dizendo: Eu sou gay, gente. Das duas uma: ou eles me matariam ou morreriam no meu lugar. E como os conheço muito bem, fico com a primeira opção. No mínimo eu seria expulso ou mandado a uma seção de descarrego da igreja deles.

Voltando ao principal: então, pelo fato de eu ser gay e não assumido, acabei aderindo à velha moda dos bate papos da vida. Com os hormônios mais do que em ebulição, cheguei até mesmo a me masturbar com vários caras pela web cam. Eu sei que isso é super comum para alguns, mas tentem imaginar a minha situação. Tímido, gay e ainda filho de evangélicos! Isso não é a combinação perfeita, e eu estava matando cachorro a grito, precisava queimar aqueles hormônios de qualquer forma. Como eu não tinha coragem o suficiente para encontrar com alguém em público, aquela foi a única forma que eu encontrei para me “libertar”. Finalmente, em uma dessas buscas desenfreadas por caras na internet, eu conheci o Ricardo. Eu tinha acabado de completar 17 anos e o conheci no dia do meu aniversário, num bate papo bastante conhecido.

Papo vai, papo vem, trocamos MSN e passamos a conversar lá. Até aí tudo bem, ele me disse que morava sozinho, era solteiro e que trabalhava como estagiário dentro da própria universidade na qual ele estudava, que por coincidência era a mesma universidade na qual minha irmã estava concluindo seu curso de medicina. Ricardo me disse ter 20 anos e ser apenas gay. Ele já havia ficado com uma mulher, porém não havia gostado do produto. Passamos mais algumas horas conversando, até que ele me mostrou uma foto dele: alto, bronzeado, malhado e de olhos verdes. Dá para imaginar o que passou na minha cabecinha adolescente ao ver aquele exemplar de Deus Grego interessado por mim, não é? Enfim, mostrei uma foto minha também, e por incrível que pareça, ele gostou. Disse ter adorado minha aparência de novinho, ele amava isso. Pronto, foi só ele ter me elogiado, eu soltei a guarda e me apaixonei. O começo de uma tragédia super deliciosa.

Depois de algumas semanas teclando, resolvemos finalmente nos encontrar. Resolvemos não, EU resolvi, pois por ele nós teríamos nos encontrado no mesmo dia. Marcamos em um shopping bastante movimentado, assim seria menos perigoso, e eu engabelei meus pais, dizendo que sairia com alguns amigos da escola, e fui. Havia colocado a melhor roupa que eu tinha e feito minha higiene corporal: eu não queria que minha primeira vez fosse de uma forma rápida e marcada, como um programa, mas do jeito que eu estava matando cachorro a grito nos meus 17 anos, e ainda na companhia de um homem daqueles, então não acharia ruim caso eu o atacasse dentro do banheiro do shopping.

Chegando lá, nos encontramos em frente a uma lanchonete. Ele era ainda mais lindo e gostoso pessoalmente. Aqueles olhos verdes me seduziram, e quando eu menos espero, estávamos indo ao banheiro, loucos de excitação. A minha cabeça girava, eu estava dividido entre os valores que os meus pais haviam me ensinado e a vontade louca de transar. A segunda falou mais forte, e logo em seguida eu entrava no último Box com o Ricardo, e nos pegávamos ali mesmo. Eu nunca havia transado com um cara antes, e aquilo estava me levando à loucura! Ricardo era muito gostoso, e sabia como manejar o negócio, anos de experiência, talvez!

Ele mandou que eu chupasse seus mamilos e eu fiz. Ele gemia de uma forma super excitante, e eu nunca pensei que eu soubesse dar prazer a uma pessoa da forma que ele demonstrava que eu dava. Minutos depois, ele abaixou a calça e a cueca, e seu pênis pulou para forma, grande e grosso. Ele murmurou baixinho:

- Chupa!

E eu chupei, mesmo sem nunca ter chupado pelo menos pirulito antes, pois tenho diabetes desde pequeno, eu chupei, enquanto ele gemia baixinho e me chamava de vários palavrões, que ao invés de me fazerem broxar, me excitaram ainda mais. Em um determinado momento eu chupei seus testículos, grandes e depilados, enquanto ele se masturbava com o pênis no meu rosto. Não demorou muito e ele anunciou que ia gozar, pedindo para que eu abrisse a boca. Eu relutei de início, mas ele fez uma carinha que eu não resisti, e acabei cedendo, tendo minha garganta invadida por jatos e mais jatos de sêmen, parecia que ele não gozava há séculos.

Ele me levantou ofegante e me beijou, mesmo eu tendo acabado de engolir seu sêmen. Pediu para me penetrar, mas aí eu finalmente tive um espasmo de lucidez, e disse:

- Não dá, não aqui.

- Por que não, cara, eu estou louco por você!

- Não dá, Ricardo, não dá certo aqui.

Ele me pressionou tanto que acabei confessando que era virgem e que aquela tinha sido a minha primeira vez com outro homem, fora da internet. Ele abriu um sorriso lindo e safado ao mesmo tempo, dizendo que estava feliz por ter sido o meu primeiro, e que eu tinha razão, aquela não era a melhor situação nem o melhor local para a minha primeira vez. Decidimos voltar para a praça de alimentação e lanchamos. Dessa vez conversamos mais: sobre família, planos, estudos, etc. Ele falava muito pouco, e eu, bobo de tão encantado com ele, soltei muita coisa sem nem pensar. Despedimo-nos e eu voltei para casa com um sorriso de uma ponta a outra, até minha irmã, que havia ido visitar meus pais, tirou sarro de mim, dizendo que eu estava apaixonado.

Os meses se passaram e a gente continuava a se encontrar, mas nunca rolava nada mais do que sexo oral. Ricardo estava viciado na minha boca, e eu no corpo dele! Até que chegou um dia, me lembro bem disso, ele me chamou para conhecer o apartamento no qual ele morava. É claro que já sabia o que ele queria, e o que EU queria também. O problema é que o dia que ele marcou seria o mesmo dia em que minha irmã finalmente apresentaria seu namorado Pedro para a família. Falei para ele que teria um compromisso importante durante a noite, um jantar em família, e ele falou que também teria que resolver alguns perrengues quando anoitecesse então nos encontraríamos pela manhã. Eu mataria aula e iria para o apartamento dele, faríamos o que tinha de ser feito e seríamos felizes depois. Como eu estava errado!

No dia marcado, matei aula e peguei um táxi para o condomínio dele. Chegando lá, interfonei e o porteiro liberou minha entrada. Tive uma surpresa enorme quando toquei a campainha e ele abriu a porta, com-ple-ta-men-te nu. Pelado, da forma que veio ao mundo, com algumas mudanças, é claro. E para melhor!

Não resisti ao seu sorriso e tasquei-lhe um beijo na boca, fechando a porta sem nem ao menos me preocupar se alguém vira ou não. Ele tirou a minha camisa e chupou o meu pescoço com ferocidade, arrancando gemidos de prazer e dor. Eu baixei a minha calça e a deixei largada no chão, enquanto ele me guiava por trás de mim, roçando seu pênis nas minhas nádegas e beijando minha nuca. Eu estava completamente entregue àquele cara!

Entramos em seu quarto, que entre gemidos pude perceber que era bastante organizado e bem decorado, e eu o sentei na cama, começando a chupá-lo avidamente. Ele caiu para trás e quase gritava de prazer, me chamando de “meu amor” sem parar. Eu nem sabia se a gente tinha algo sério, ele nunca havia falado nada, e o que rolava entre a gente era só sexo e beijos, nada a mais, então me senti ainda mais maravilhado ao vê-lo me chamando de amor e se contorcendo de prazer com o pênis em minha boca.

Minutos depois, ficamos em um 69 maravilhoso, e me impressionei quando ele começou a fazer sexo oral em mim, já nos conhecíamos há alguns meses, e ele nunca tivera tal ação. Acabamos gozando um no rosto do outro, e depois ele me levou ao banheiro para tomarmos banho.

Ele perguntou se eu estava com fome, e eu disse que sim. Lanchamos e depois voltamos para o quarto, os dois ainda nus pela casa. O pênis dele pendendo de um lado para o outro me excitou e logo eu estava fazendo sexo oral nele novamente. Dessa vez, ele me interrompeu e tirou uma camisinha de dentro do criado mudo junto com um lubrificante.

- Você quer...? – Ricardo perguntou, um olhar pidão estampado naquele rosto lindo.

- Sim – eu apenas respondi, depois de pensar durante alguns segundos. Eu realmente queria.

Não demorou muito e nós já estávamos nos agarrando de novo, até que Ricardo me colocou de frango-assado e passou lubrificante em mim e em seu pênis. Ele olhou bem fundo nos meus olhos e forçou a penetração, arrancando meus gemidos de dor e prazer ao mesmo tempo. Acho que, a cada estocada que ele dava na tentativa de invadir meu corpo, eu gemia baixinho (até nessas horas eu sou tímido) e, quando finalmente, ele me penetrou totalmente, eu pedi que ele parasse, pois estava doendo muito.

- Calma, espera um pouco que você acostuma – ele disse, me beijando. Não deu outra, minutos depois eu já cavalgava em seu pênis como uma prostituta no cio. Fizemos de todas as posições possíveis e imagináveis, até que ele finalmente gozou e eu também, ambos saciados e satisfeitos.

Havia-se ido minha virgindade.

Passamos o resto da manhã namorando e assistindo filmes românticos, até que ele olha nos meus olhos e diz: - Theo, posso te fazer uma pergunta?

- Claro, Ricardo, qualquer coisa – eu respondi, sem nem imaginar o que vinha por aí.

- Você aceita namorar comigo? Ser meu namorado, por completo?

Eu gelei na hora, e parecia que eu havia perdido as minhas cordas vocais, pois nem se ele me esmurrasse ali eu soltaria algum som. Depois de algum tempo, quando finalmente me dei conta de que estava sendo pedido em namoro pelo cara mais lindo que eu já havia visto na vida, eu respondi: - Sim, aceito.

Aquele foi um dos momentos mais felizes da minha vida. Ricardo me beijou com vontade, cheio de felicidade, e acabamos transando ali no sofá mesmo. Infelizmente a hora de partir chegou, e tive que me despedir do meu amor, agradecendo a Deus e a todos os santos por finalmente saber o que estava rolando entre mim e o Ricardo.

Cheguei à minha casa feliz da vida, e tive que aturar as implicâncias da minha irmã, dizendo que eu estava não só apaixonado, e sim estava amando. Thalia estava preparando o jantar junto com a minha mãe, e meu pai chegaria mais cedo do trabalho para poder se arrumar e finalmente conhecer o genro, pois nem foto Thalia havia nos mostrado do tal Pedro.

A noite chegou, e eu só havia falado com o Ricardo uma vez, para avisar que havia chegado bem em casa. Meus pais se arrumaram e minha irmã também, e eu fui o último que comecei a se arrumar. De dentro do banheiro ouvi a porta da sala sendo aberta e minha mãe dando boas vindas ao tal Pedro. Apressei-me, vesti uma boa roupa, me perfumei e desci, curioso para conhecer o famoso namorado da minha irmã. Thalia, morta de feliz, gritou ao me ver descendo as escadas:

- Maninho, vem cá conhecer o Pedro, o meu namorado!

Quando Pedro apareceu na minha frente, eu quase desmaiei. Minha boca secou e eu conseguia ouvir as batidas do meu coração. O namorado de minha irmã era Ricardo.

Comentários

Há 12 comentários.

Por em 2013-05-28 12:25:39
I really treasure your work, Great post.
Por em 2013-05-28 09:33:07
O Cunhado [1]
Por em 2013-05-24 04:30:34
I too conceive thence, perfectly indited post!
Por em 2013-05-23 00:11:34
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Por em 2013-05-20 09:45:23
dxbnwj
Por em 2013-04-23 23:07:49
1º Episodio perfeito \O/
Por em 2013-03-28 03:03:26
BLZ. O IMPORTANTE FOI O AMOR DE VCS
Por em 2013-02-12 07:12:23
Da
Por em 2013-02-08 17:21:43
kkkkkkkkkkkkkkkk
Por em 2012-10-21 16:56:09
serio?
Por em 2012-09-28 15:26:14
muito bom
Por em 2012-09-27 23:57:09
lol, curti o final