Quando eu me apaixonei: Capítulo 3
Parte da série Quanto eu me apaixonei
-O que?
Eu juro, por tudo nesse mundo que eu vi uma briga feia, mas o que mais me impressionava nem era a briga em si, e sim quem estava nela: Diogo. Ele... Estava... Me protegendo, o que as aparências mostravam era um fato, ele é bom de briga, e.também muito forte. Mas só agora que eu tinha percebido uma coisa, uma dor muito forte na minha perna, parecia lesionada, eu não suportei a dor e.comecei a chorar, Diogo percebeu isso, e logo deu um golpe no garoto. Acho que ele fazia algum tipo de arte marcial ou algo semelhante.
-Você tá bem? -perguntou ele.
-Não, minha perna -tentei me levantar -aí!!- doeu legal, pensei que ia cair no chão, mas ele me aparou.
-Cuidado pequeno -ele disse.
-Obrigado -falei- Por que ele me bateu?
-Porque ele é um idiota.
-Ah...
-Quer ajuda para poder ir para casa? Aliás... Nem me apresentei, sou Diogo... Ferreira Cardoso.
-Christian Oliveira.
-Bonito -acho que fiquei escarlate.
-Meu nome?
-Sim -Diogo complementou.
Eu não havia percebido, mas Diogo estava me levando para um carro, será que ele tem mais de dezoito? Obviamente... Então... Ele é mesmo reprovado. Meu Deus...
-Carro? Digo... Vai me levar aonde?
-Inicialmente vou te levar para um pronto-socorro, depois te levo pra casa.
-Obrigado pela.preocupação.
-Me importo com meus amigos.
-Amigos?
-Sim, ou não somos?
-Claro - mas, no fundo eu queria mais que uma amizade, enquanto ele me apoiava, eu queria está naqueles braços grossos e fortes...
-Então... Você veio de onde garoto, nunca te vi aqui.
-Bem, venho do Marista.
-Hum... Colégio legal, estudei lá por muito tempo.
-E porque aqui agora?
-Bem... Reprovei, aí meus avós me puseram aqui.
-Ahh... Então você tem...
-18 anos, fiz esse ano.
-Ah, oi adulto.
-E aí de menor?
Rimos um pouco. Fomos ao hospital, acabou que foi uma lesão, e napoli resultou em alguns curativos e um analgésico.
-Bem você está com fome né? Que tal um McDonalds?
-Mas, minha mãe... Ela não gosta que eu saia sem avisar.
-Calma pequeno, tudo tem jeito -falou ele calmamente.
-Ok.
Fomos ao McDonals, ele parecia criança.
-Eu pago! -ele falou.
Eu só o obedeci, eu sempre fui de comer pouco, nunca fui de exageros, mas ele pediu dois hamburgers gigantes!! Eu me impressionei.
Ele comia e eu ficava rindo dele, e ele também. Acredite, ele é o estranho mais legal do mundo.
Infelizmente eu tive que ir para casa, maas antes, ele pediu o meu número de celular, ele tem um iPhone 5 (rico) enquanto eu apenas um Galaxy Ace...
Cheguei em casa sorrindo, foi um dia até que legal, fiz dois amigos novos e uma talvez paixão. Foi intenso.
---terca-feira---
---quarta feira---
---quinta-feira---
---sexta-feira---
-Vamos ao cinema? -perguntou Miza para mim, Gabriel e Maria Alice (amiga nova, viciada em asiáticos)
-Sim... Falaram os dois atrás, mas eu não disse nada, havia marcado de ir ao parque de diversões com o meu irmão.
-Marquei de ir ao parque de diversões com o meu irmão.
-Ah... Valeu o fora Criz -disse a Miza fingindo estar triste.
-Que tal irmos todos ao parque? -propôs o Diogo que apareceu atrás de mim com o Pedro (amigo do Diogo, lindo e malhado também)
-Que susto! -Falou Gabriel.
-É pode ser uma boa idéia -falou Miza olhando para o Pedro.
-Uma boa idéia! Mas só posso ir amanhã.. -falou a Maria Alice.
-Ok... -continuei
As aulas passaram rapidamente, já estava na hora da saída quando uma mão pesada me puxou, me assustei, mas só era o Diogo (fiquei corado e feliz depois).
-Oi pequeno.
-Oie...
-Ei quer ir lá pra casa hoje?
-Não sei, é com minha mãe se ela deixar eu topo.
-Ok... E como vai o pé?
Ultimamente doia ainda, e os analgésicos eram bem fortes, e eu ficava meio zonzo quando tomava-os, graças a Deus só era de noite.
-Bem... Dolorido -falei andado junto a ele.
-Diooguinho!! -levei um susto, uma menina alta, bonita e aparentemente esnobe apareceu e chamou Diogo.
-Ah.. O que você quer?
-Ah seu lindo!! Eu voltei né? Estou no 1C aí a gente não se vê gato.
-Ah legal Patrícia -Diogo falava com ela como um olho tipo "delícia, use e jogue fora".
-Vamos sair hoje? -perguntou Patrícia.
-Não, eu e meu amigo aqui vamos estar lá em casa -ele falou me dando um cutuque de leve.
-Ah... Me trocando por viadinho? Nossa que horror! -ela falou com um olhar de desprezo pra mim, fiquei vermelho, acho que o Diogo notou.
Ele amarrou a cara.
-É por isso que não saio com você, ele é legal e você não.
E ele saiu me puxando junto.
-Então vai pra minha casa Chris?
-Deixa eu só ligar pra minha mãe? -falei sorrindo.
-Ok ok. -ele falou.
Eu peguei o celular e liguei pra minha mãe.
-Mãe... Posso dormir na casa do Diogo hoje?
-Pode filho, mas só amizade né?
-Mãe... -reclamei com ela que ria no telefone.
-Mas, filho ao menos vem pegar uma roupa aqui...
-Ok mamãe, já passo aí.
Eu desliguei.
-Então?
-Ela deixou -falei - Mas tenho que passar em casa pelo menos pra pegar umas coisas.
-Ok te levo lá.
Nos dirigimos e entramos no carro dele, enquanto entrava ele falou "o cinto", eu coloquei.
-Ah... Diogo... Quem era aquela garota?
-Quem a Patrícia? Ah ela foi uma garota que eu peguei uma vez... Aí ela é louca por mim.
-Você é afim dela? -falei na lata.
-Não, digo, tenho desejo só de transar, só isso.
-Ah... Entendi... -falei.
-Que foi?
-Nada, é que eu tenho inveja de ter um amigo pegador e eu ainda sou bv...
-Há há! Inveja digo eu! Você é virgem, um dos melhores de se pegar por que é novo ainda.
-Você me pagaria há há??
-Sem pensar duas vezes!! -ele riu e eu ri também.
Passamos lá em casa, peguei minhas coisas e fui para a casa dele... Barriga formigando...
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Pessoal mil perdões por não ter postado antes, estava REALMENTE ocupado, mas volto logo.