Meu Rei Arthur- Parte 1
Parte da série Vida Universitária
A primeira semana de faculdade já havia acabado. Logo eu encararia a rotina de ter que ir todo dia à aula. O curso de engenharia era opcional entre integral ou noturno, eu fazia integral, porque queria me formar academicamente em quatro anos e ter mais uma ano de intercâmbio, para minha facilidade eu puxei as aulas que teria de manhãzinha para a noite, além de algumas extras, aluno aplicado q eu era, isso não seria problema pra mim, além doq acordar cedo não era meu forte, mas seria um hábito que eu logo mudaria. No final de semana da primeira semana da aula eu voltei pra casa, estava com saudades do meu pai, sentia falta de ser seu Danielzinho. Segunda de manhã, contudo, já estava eu com minha mala de volta à República. Cão estava deitado dormindo, só de cueca é claro. Deixei minhas coisas em cima da cama e fui bem devagarinho ao seu encontro, resolvi acordar-lhe do melhor jeito, com um boquete. Fiquei lambendo por cima da cueca até que ele acordasse. Ele se assustou, obviamente, mas logo abriu um sorriso e foi a deixa para eu experimentar seu pau. Era delicioso, mais gostoso que o do Minhoca. Transamos naquela hora, mas seria algo diário, que agora não tem mais importância eu contar, todo noite eu dormia com ele, às vezes só queria sentir seus braços sobre mim e ficávamos assim todo a noite, mas todo dia fazíamos sexo, e eu gostava muito.
Esse capítulo é mais para o leitor ficar informado sobre como estava sendo minha vida. Quando disse que estava com o hábito de acordar cedo, não era por causa das aulas e sim porque a república tinha um toque matinal, sim, todo dia às 7 o despertador da sala, era um alarme que os meninos haviam programado para os bixos acordarem. Tínhamos de nos levantar, fazer o café da manhã para aqueles que faziam aula de manhã, lavar a louça e às vezes conseguíamos voltar a deitar. Topeira e Chato ainda tinham de ir a aula, mas eu continuava a dormir.
Minhoca também sempre acordava com o alarme, ele disse que pegara o hábito quando ainda era bixo e já não conseguia mais dormir, mentira em partes, porque mal o víamos a tarde, já que depois do almoço ele deitava e só acordava antes de sairmos pra aula, mas de fato ele sempre estava de pé e, quando ninguém mais acordava, pedia para que eu ficasse com ele. Nós sentávamos no banco de fora e ficávamos tomando chá e conversando por horas, ele conhecia do assunto que eu mais gostava: a vida sexual dos moradores. Ele me contou quase tudo sobre os moradores. A verdade é que da regra: não pode haver relação entre os moradores havia muita ambiguidade e por relação acabou-se adotando que só o matrimônio era proibido, rs, a verdade é que embora houvesse a regra, ninguém a respeitava e não era a culpa das pessoas, ver o seu companheiro de quarto de cueca todo dia é realmente algo irresistível.
- Sobre quem você quer saber?
- Sobre o Cão?
- Então é ele que te interessa?- disse com uma risadinha
- Não-risadas- é ele quem dorme no mesmo quarto que eu, só quero saber quem eu poderia ver estando deitado na cama com ele.
- Uma pessoa só, o Nego- me espantei-me, já que ambos eram do mesmo ano e não dormiram juntos quando entraram- Não se espante, o Nego é uma putinha. Já vazou sex-tape dele na faculdade e é algo que fingimos nem existir, mas todos aqui já assistiram. A verdade é que aquela bunda arrebitada dele é louca pra dar, e aqueles lábios carnudos? Já chuparam muito pau, ele fode muito bem e não se cansa.
- Mas você me disse que também tinha um video vazado.
- É um video de mim comendo outro cara, não tô falando disso, tô falando do Nego dando pra cinco num churrasco de sala, cinco caras da mesma , gemendo com dois paus socados no cú - Minhoca não era nem um pouco delicado- aqui ele já deu pro Eureka, pra mim, pro Max, pro Cão e até pro Arthur.
- Pq até pro Arthur?
- Aaah, vai me dizer que você trocou muita ideia com ele, por favor, né, bixo? O Arthur é apenas alguém que acolhemos, ele nem faz parte direito desta casa.
- Mas ele é bem bonito.
- Aaaahh- disse ele surpreso e com um sorrisão- então é ele quem te interessa.
- Para com isso, ele é bonito mesmo assim, se ele fala ou não, não é algo que tira a beleza dele.
Na verdade essa foi a deixa para entrar no assunto do Arthur, sem dúvida era o cara que me interessava. Minhoca disse que ele era uma incógnita, foi bixo único, ou seja, entrou se ter nenhum companheiro de sala, fazia todos os favores sem reclamar, mas também não esboçava sorriso, aguentou trotes e mais trotes. Minhoca disse que pegaram bem pesado com ele, querendo que ele desistisse, nos final das contas ele ficou nacasa e não havia argumentos para tirá-lo de lá, expulsá-lo só prejudicaria a imagem da república. Ele tão insignificante que seu apelido nem havia pegado, era Lunático antes, pq diziam que ele vivia no mundo da Lua, mas o Minhoca disse que seu nome ficou tão em desuso que só o chamavam quando chegavam cartas, nos telefonemas, em algum assunto sério, ou seja, situações que não podiam usar Lunático, então só o chamavam de Arthur mesmo e assim ficou.
Segundo Minhoca Arthur entrou namorando, mas não durou um mês. Ele era e sempre foi bem inteligente, mas era muito preguiçoso, aliás, atribuíam toda essa morosidade dele à preguiça, falavam que ele buscava o mínimo esforço, portanto economizava até nas emoções. Ele era bem engraçado, mas soltava piadas sem muita frequencia, tirando quando estava bebado, daí ele virava um palhaço. Ele se transformava quando ele bebia muito. De fato Arthur demorava a ficar alcoolizado, mas quando ficava, era um sacrifício. Minhoca contou que ele tirava a roupa e ficava de cueca, mostrando o pau e correndo atrás dos outros, além do que falava asneiras e tinha o costume de sacanear os outros, desde roubando selinhos até jogando o copo da pessoa fora ou mulecagens assim. E foi nessas mostradas de pau que Nego gamou em sua pica.
- Nego veio me contar depois que eles fuderam no mesmo dia de sua primeira recaída, que o Arthur era um animal na cama quando bebado e era suave quando sóbrio.
Isso me excitava muito, Arthur era o único rosto que eu lembrava no dia da matrícula e era o mais bonito de todos. Não sabia nada sobre seu corpo, mas era um mar que eu queria desbravar.
-Pessoal, vou nadar, vocês vão também.
Nossa, era ele, era o Arthur, dirigia a nós da varanda da casa, eu o veria pela primeira vez sem camisa, talvez só de sunga ou cueca, queria ver como era, sentir seu sabor.
- Só vou dar um mergulho antes do trabalho, quero evitar tomar banho.
Dissemos que não e ele se despiu ali mesmo, ficando só de cueca boxer preta. Ele era lindo, tinha os cabelos espetados, o corpo era muito semelhante ao do Cão, não tinha a marca de quem começava a fazer academia e a barriguinha parecia um pouco sobressaliente, mas isso era apenas uma imperfeiçãozinha. Tinha mais pêlos que o Cão também, mas não muito, ele costumava raspar, era apenas uma época que não havia raspado. Mas facialmente era o mais lindo de todos, o nariz empinado, pra mim, davam-lhe um charme especial. Mergulhou saindo só do outro lado da piscina, deu duas voltas e subiu as escadas, ajeitou sua cueca, disse em piada:
-Banho tomado, bora pra labuta.
Nós rimos e acompanhamos ele com o olhar. De fato ele era objeto de desejo de todos em casa, só não era uma pessoa que dava a liberdade para se chegar. De costas a bunda dele ele grande, do mesmo tamanho que a do Nego, um sonho. Eu e o Minhoca nos olhamos e paramos de falar sobre isso, afinal poderia parecer mais alguém, mas ele jamais deixaria de contar algumas coisas para mim, e eu queria mais é que ele contasse mesmo. Logo Cão também abriria seus segredos e eu teria informação o suficiente sobre todos naquela casa, mas quem eu mais me interessava naquela hora era o Arther, eu queria puxar sua espada e faria de tudo para conseguir essa façanha.