Meu Rei Arthur- Parte 2
Parte da série Vida Universitária
A minha vida já estava se tornando uma rotina. Acordava cedo todo o dia, passava horas com o Minhoca conversando e a noite ou de manhã eu dormia com o Cão. Não havia rolado mais nada entre mim e o Minhoca, já com o Cão a coisa era outra, já havíamos feito várias posições e eu havia experimentado aquele corpo todo. A verdade é que Cão era um homem pra casar, ele não havia abusado de mim, era seguro na hora do sexo e super respeitador, a grande verdade é que ele era mesmo um cara tradicional, tinha aversão a ser passivo, desprezava os passivos eloquentes (travestis), e não havia nem mesmo retribuído o boquete, mas era algo que iria explorar depois com ele, afinal todos gostam de uma aventura, o problema é que nem todos tem coragem de aventurar-se.
Meu alvo agora era o Arthur, mas encontrar com ele era algo dificílimo, ele trabalhava o dia inteiro, chegava às 16:00 em casa, horário em que eu geralmente estava em aula e a noite era ele quem tinha as aulas. Resolvi que cruzaria seu caminho de alguma forma. De manhã eu acordava antes que ele, ele costumava entrar 9:30 no trabalho e muitas vezes entrava na piscina antes, é claro que já estava de sunguinha, deitado de bruços, tomando um sol, toda essa cena não chamaria atenção só dele, minhoca veio comentar depois que Eureka e Max haviam comentado com ele o tanto que a minha bundinha era empinada. A tarde quando eu não tinha aula praticamente o seguia, também prestei processo seletivo para entra na empresa júnior de consultoria sexual da faculdade, q ele fazia parte, com exito passei e ainda fazia parte da mesma diretoria que ele. Cuidávamos dos casos de pais que necessitavam de orientação para Iniciarem seus filhos.
Durante a segunda semana de aula aconteceu nosso primeiro trote, chamava-se strip run, era uma corrida, casa bixo ficava em um "posto" e segurava um cano ou cabo, no primeiro sinal tínhamos que girar em volta desse cano, no segundo sinal deveríamos correr pra outra base onde haveria uma dose de vodca, depois voltávamos ao posto inicial e tirávamos uma peça de roupa e assim sucessivamente até acabar a vodca e a roupa. Eles diziam que era pros bixos se sentirem mais a vontade, mas era mesmo pra ele verem nossos corpos nus.A disputa ficou entre mim e o Topeira, no final ambos estavam nus, mas eu terminei a bebida mais rápido. Naquela noite, bêbado, eu dei bastante trabalho pro Cão, ele disse que eu gemi alto e que cai pra fazer-lhe um boquete quando a porta ainda estava aberta, mas que por sorte ninguém havia reparado. Estava tão fora de mim que não lembrava de quase nada.
No dia seguinte estava tudo normal, ninguém comentou sobre o trote, apenas falavam que era daquilo pra pior e iria piorar mesmo. Sentados à mesa, esperando a janta, estavam todos da república, alguns iam embora no dia seguinte e outros ficariam o final de semana. Terminada a refeição o Chato resolveu se pronunciar:
- Bom gente, eu gostei de todos vocês, mas não consegui me adaptar. O preço de morar em república é muito alto apesar dos confortos, mas eu sou uma pessoa caseira. O amigo do meu pai estava procurando alguem pra dividir o apartamento com ele, ele mora perto daqui inclusive, não fica de meio de semana, ele viaja muito, é sua casa só nos finais de semana e já eu ficarei só de meio de semana e irei embora quase sempre, já que de Ribeirão tem ônibus quase toda hora. Queria dizer que ainda tenho interesse em almoçar aqui, ir pra festas com vcs, só gosto de ter meu canto.
Alguns veteranos tentaram convence-lo, mas foi em vão e eles nem se esforçaram mais, a verdade é que desde que entrou o Chato sabia desse apartamento, mas ele não queria morar lá. O problema foi quando começaram os trotes, filho de papai que era, não aceitou levar. Mais para frente frequentaríamos bastante seu apartamento, quando estávamos de saco cheio ou querendo fugir dos trotes. O Topeira nem saia de lá quase, ele ficou bem amigo do Chato e se sentia atraído por ele, mas nada aconteceu entre os dois, quando Topeira achasse um pau na República ele sossegaria e amizade entre os dois terminaria.
Quando alguém sai da república é normal os outros bixos saírem, seja porque se sentiram motivados, ou estavam esperando alguém pra começar, mas de fatos todos os veteranos vieram conversar conosco perguntando se a gente tava gostando, oq podia melhorar. Eu só estava esperando a vez do Arthur vir falar comigo e isso aconteceria no sábado, dia seguinte ao acontecimento.
Antes havia conversado com o Minhoca, joguei verde, perguntei se o Nego ainda tinha uma vida promiscua, já q não tinha notado nada.
- É claro, ontem mesmo ele procurou o Max pra foder.
O Minhoca adorava falar do Nego, contou que ele não tinha vergonha de ninguém e e atirava mesmo. Falou que sua primeira foda na faculdade foi com o Max, eles já se conheciam antes, que manteve relação sexual com os ex-moradores já em sua primeira semana e tinha um caso quase explícito com o cão. Também disse que n primeiro dia que o Eureka entrou ele já havia dado pra ele e que espreitara muito o Arthur, eram tantas indiretas que o Arthur teve que comê-lo. Fiquei pensativo e decidi que minha tática seria partir pra cima, ficar me mostrando já havia chamado a atenção de outros e ele não chegaria em mim tão fácil.
No sábado o Arthur veio falar comigo, os meninos haviam ido comprar comida, estavam apenas eu, ele e o Eureka em casa. Ele chegou manso, me mostrando o caso que ele estavam trabalhando na empresa junior. Ele queria chegar no ponto pra falar oq todos já tinham falado, sobre oq eu achava da república, se estava gostando, mas ele precisava abrir com um assunto antes. O caso era bem interessante, era sobre um pai que desconfiava que o filho já tinha sido iniciado pelo tio, já que estava dando em cima do pai, mas o pai tinha medo de falar isso com ele, além disso a criança ainda era nova, tinha onze anos e com seu pau grosso o pai tinha medo de causar algum estrago físico ou psicológico. Eu dei minha opinião sobre o assunto e ele concordou complementando:
- É eu concordo com você...nossa, você pensou rápido, lembro que meu primeiro caso era de um pai que só pedia conselhos de como Iniciar e eu nem sabia oq dizer- eu sorri e completei:
- Nossa, é fácil mesmo, o pai sempre deve estimular o filho desde cedo pra despertar-lhe a líbido, com exercícios, como esse...
Peguei-lhe o pau ali na hora. Ele ficou surpreso, fiquei cinco segundo assim e me aproximei para roubar-lhe um beijo. Foi quando a porta abriu. Era o Cão, ele nos pegou quase nos beijando e eu com a mão sobre sua calça. Nossa, morri de vergonha, me afastei e o Arthur fingiu que nada havia acontecido, continuou falando sobre o caso. Agora eu precisava contornar essa situação, antes que minha fama de puta fossa exposta.