A Mudança [Capítulo 18]

Parte da série A Grande Maçã

Eu tinha arrumado todas as minhas coisas e estava pronto para minha mudança. Eu me mudaria no dia seguinte. Eu estava ansioso, eu já tinha feito minha matricula e alugado um flat em Nova York. Meu tio estava pronto para morar com minha mãe.

- bom dia – falou Charles entrando pela porta.

- bom dia – falei sentado a mesa tomando café da manhã com a minha mãe.

- está pronto para mudança? – perguntou meu irmão estendendo a mão e apertando.

- estou sim – respondi – estou nervoso e ansioso, mas estou pronto.

Meu irmão se sentou a mesa.

- estou tão feliz que meus dois garotos estão se dando bem outra vez. – falou minha mãe.

- também estou feliz por Fry ter me perdoado – falou meu irmão. – você não vai mais trabalhar no Bar & Restaurante?

- não eu já fiz o acerto e eles já depositaram em minha conta.

- você trabalhou quantos anos lá? – perguntou meu irmão.

- 3 anos.

- você deve ter juntado um bom dinheiro – falou meu irmão.

- o bastante para muito tempo – respondi.

- vocês ficam ai conversando que eu vou cuidar das minhas coisas – falou minha mãe subindo as escadas.

- como você está se sentindo? – perguntei para meu irmão.

- estranho – falou meu irmão – estranho, mas bem. É estranho finalmente me sentir bem com o que eu sentia.

- fico feliz por você.

- eu fico triste por ter feito você sofrer tanto.

- não tem problema. – falei me levantando e lavando o copo e me sentando de frente para ele – posso te perguntar uma coisa?

- eu sei que hoje faz exatamente dois meses que aconteceu o que aconteceu naquela noite e talvez seja cedo demais para perguntar, mas... você é gay? Ou sei lá, bi-curioso?

- o que é isso bi-curioso? – perguntou meu irmão rindo.

- sei lá, eu ví isso em South Park – falei rindo de volta.

- eu andei pensando muito nisso, lembrando daquela noite, pensando em minha esposa e o que eu sinto por ela e eu conclui que gosto tanto de homens quanto de mulheres – falou ele cruzando os dedos sobre a mesa.

- então você ama sua esposa?

- sim, eu amo ela do mesmo jeito e sempre me senti confuso por alguns sentimentos que eu tinha, mas eu amo ela e sinto atração por ela... então é isso.

- fico feliz por você, eu não queria que você fosse um homossexual preso em um casamento sem amor.

- não se preocupe – falou meu irmão.

- você ainda acredita em deus?

- sim – falou meu irmão – mas não tenho mais religião. Eu andei pensando em tudo o que está escrito na bíblia e eu não posso acreditar em um livro que diz que sou uma abominação.

- fico feliz por você.

- é incrível como uma experiência muda toda a sua forma de pensar e agir, eu me sinto mais livre sabendo que você e meu tio sabem como eu sou e entendem isso.

- o que você achou de fazer sexo com duas pessoas da família? Não achou estranho.

- um pouco – falou ele – mas tudo vale entre quatro paredes desde que todos concordem pra mim é algo saudável.

- o que a Michele falou quando você disse que não iria mais á igreja?

- ficou feliz. Eu não sabia como as pessoas ao meu redor eram infeliz porque eu tentava empurrar garganta abaixo minhas crenças que agora me parecem muito tolas.

- não eram tolas era só o que você acreditava na época, você deve se orgulhar por ter evoluído, pois se não tivesse passado por aquilo você talvez nunca mudasse de pensamento.

- talvez quem sabe no futuro eu também não acredite em deus.

- você não precisa parar de acreditar em deus, não é porque você é gay que não deve acreditar em deus, mesmo se eu fosse hétero eu também não acreditaria – falei.

- entendo é que é tudo novo pra mim.

- as pessoas acham que nós que não acreditamos em deus somos pessoas tristes e descrentes, mas isso não é verdade. Eu sou uma pessoa de muita fé. Fé em mim mesmo, fé nas pessoas que fazem acontecer. Eu acredito em Karma. Eu acho que tudo o que fazemos tem volta aquí mesmo na terra. Não acredito em destino eu acredito que todos nós traçamos nosso próprio caminho.

Meu irmão ouvia atentamente o que eu dizia.

- em outra época eu ofereceria um exorcismo – falou meu irmão.

- obrigado por ter acordado Charles – falei segurando as mãos dele. – deus une as pessoas a religião separa.

- obrigado por ter me acordado – falou ele se levantando.

Eu me levantei e dei um abraço nele.

- eu vou te visitar em Nova York assim que puder – falou ele batendo em minhas costas.

- posso te dar um conselho?

- pode – falou ele.

- Charles se você sentir vontade de fazer sexo com homens, por favor use camisinha ok?

- tudo bem – falou ele me abraçando.

- não vou dizer para você não trair, eu vou te aconselhar a fazer o que você quiser, mas com responsabilidade com seu corpo e com a Michele. Me promete?

- prometo – falou ele dando um beijo no meu rosto.

Meu irmão então foi saindo pela porta e eu subi ás escadas e minha mãe estava saindo do quarto dela.

- seu irmão já se foi? – perguntou ela.

- foi sim.

- ok – falou ela descendo ás escadas.

Eu entrei no meu quarto e me deitei na cama e olhei pra meu notebook. Eu estava com saudades de Homer. Eu queria muito falar com ele, mas eu não podia e não devia.

Eu andava pensando em tudo o que eu tinha sofrido em todo esse tempo e tudo o que eu fiz por dinheiro. Eu tinha arrependimentos, tolo é aquele que diz não se arrepender de nada.

- será que agora eu teria uma vida normal? – falei para mim mesmo – conhecendo pessoas, tendo relacionamentos, amando e sofrendo?

Essa era uma das minhas centenas de perguntas que eu tinha para a nova fase da minha vida.

- Warren! – falei alto. Eu tinha me esquecido dele. Eu procurei pela minha camisa de uniforme e olhei dentro do bolso. Tinha um bolo de papel todo molhado. Não dava mais para ver o número.

- que droga – falei me sentando na cama. – que merda – falei jogando o papel longe.

E se aquele cara fosse o home quem fosse mudar minha vida?

Eu fiquei aflito lembrando daquele homem, tinha acontecido tantas coisas na minha vida que eu acabei esquecendo totalmente dele.

- será que eu perdi uma chance na minha vida? – falei me deitando outra vez na cama.

Meu celular tocou nesse momento. Eu olhei para o lado e ví que era um número desconhecido.

- que droga deve ser algum programa.

Eu atendi o celular e realmente era alguém procurando por um programa.

- olá – falei atendendo.

- bom dia – falou a voz masculina – gostaria de falar com Fry.

- é eu mesmo.

- eu gostaria de um programa.

- foi mal cara eu não estou mais atendendo.

- mas eu ví seu anuncio na internet.

- me desculpa é que eu anunciava em vários lugares e tem alguns que eu esqueci de tirar o anuncio.

- você não está mais atendendo então?

- não, sinto muito.

- sério cara? Eu gostei tanto da sua descrição.

- eu sei, mas é que realmente eu não estou podendo mais atender.

- eu entendo, mas é que eu realmente não gostei de nenhum dos outros anúncios e o seu foi o único que realmente me chamou a atenção eu já fiquei até imaginando, eu ví suas fotos em um site e não consegui parar de pensar.

- poxa, agora eu me sinto mal, mas é que não estou mesmo fazendo mais isso.

- você não cobra mais por sexo então?

- não.

- então me dá de graça, eu não me importo.

- muito engraçado – falei rindo.

- poxa cara eu te fiz até rir, não custa nada.

- pra mim não vai custar não, pra você vai.

Ele deu uma risada

- quer dizer que via topar? – falou ele.

- poxa, faz dois meses que estou recusando programa eu estou até virgem outra vez eu nem sei se vou dar conta.

- não se preocupa eu vou fazer com bastante carinho.

- quer saber? Eu topo. Cara você é muito engraçado, se você for tão bom na cama como é na lábia talvez eu nem cobre. Talvez. – falei enfatizando a palavra.

- ok – falou ele rindo – você está livre o dia todo?

- sim, você quer que hora?

- se possível ainda de manhã.

- daqui uma hora mais ou menos eu posso te encontrar no lugar que você quiser.

- tive uma idéia melhor, eu moro sozinho, você pode pegar um taxi e vir até meu apartamento, eu pago o taxi.

- ok então.

- olha, eu fico te esperando, quando você chegar é só me ligar e eu desço para pagar o taxi.

- tudo bem – falei. – como é seu nome?

- é Justin.

- ok Justin quando eu chegar aí eu te ligo, agora só me passa o endereço.

Justin me passou o endereço e eu tomei um banho me arrumando. Eu iria me mudar no dia seguinte e merecia um dia bem relaxado.

Eu chamei um taxi e entreguei o endereço e em 25 minutos eu cheguei a porta de um condomínio

- o senhor aguarda só um minutinho que meu amigo vai pagar a corrida – falei pegando o celular e ligando.

- Justin é o Fry, eu já estou aquí na entrada.

- já estou indo – falou ele desligando o celular.

Eu esperei alguns minutos e apareceu um homem mascando chiclete de bermuda e chinelos. Ele tinha o cabelo bem curtinho e uma barba cerrada. Seu corpo não tinha nada de especial, mas estava em forma.

- olá – falou ele tirando a carteira do bolso e entregando o dinheiro para o taxista. Eu saí do carro e ele se foi.

- bom dia – falou ele guardando a carteira e apertando minha mão.

- bom dia – falei devolvendo o aperto.

- vamos entrando.

Nós passamos pela portaria e fomos até o prédio e entramos no elevador.

- fiquei com medo de você não vir – falou ele.

- que nada – falei – você ficou foi com medo de não dar conta de mim – falei olhando pra ele e esperando uma resposta.

- você acha que não dou conta? – falou ele quando o elevador parou no andar e abriu a porta.

- sei lá, você me pareceu meio atordoado quando falei que viria.

Nós fomos andando e ele abriu a porta do apartamento e nós entramos.

- eu fiquei atordoado porque você aceitou vir.

- nossa você gostou mesmo do meu anuncio.

- muito – falou ele se aproximando e me dando um beijo de língua bem gostoso e molhado.

- vamos pro quarto – falou ele.

Agora o chiclete de Justin estava na minha boca. Ele foi andando até o quarto e deu um pulo na cama e se deitou.

- quer que eu tire a roupa? – perguntei.

- não, deita aquí comigo falou ele abrindo os braços, eu tirei meu all star e me deitei no braço dele pousando minha mão sobre seu peito.

- você parece ser tão novo – falei.

- quantos anos você acha que eu tenho?

- uns 25 no máximo.

- tenho 33.

- sério? Nossa você parece mais novo, tanto no corpo quanto no seu jeito.

- é que eu tenho esse jeito de moleque, todo mundo fala que eu nunca cresci.

- nunca cresça é sério, se eu pudesse voltar no passado seria muito bom. Eu queria minha inocência de volta.

- não faz isso não, ou então eu não vou poder ser seu homem essa noite.

Eu levantei a cabeça e dei um selinho na boca dele.

- devolve meu chiclete – falou ele me dando um beijo de língua bem gostoso e quente tirando o chiclete na minha boca.

- joga o chiclete fora se não ele vai atrapalhar a gente se beijar.

- não precisa, você não vai colocar sua boca aquí agora.

Eu então dei um beijo no pescoço dele e fui descendo alisando a barriga dele e assim que cheguei na bermuda eu desci ela e a cueca deixando o pau mole dele pra fora.

- você falou tanto que faria gostoso que seria meu homem e ainda nem está duro – falei lambendo a barriga dele

- faz ele ficou duro que nem uma rocha com sua boca aí você vai ver – falou ele deitando em cima do braço esquerdo e alisando minha orelha direita com a outra mão.

Eu peguei o pau mole dele na mão e coloquei na boca. Eu lambia e chupava e olhava para ele e sentia sua rola ficando rígida em minha boca.

- que delicia – falou ele mordendo o lábio inferior. – gostou do meu pauzão? – perguntou ele.

- até que é bem grande – falei chupando a cabecinha.

Ele segurou minha cabeça e forçou o pau no fundo da minha garganta.

- engasga com minha rola.

- delicia – falei masturbando ele e lambendo seu saco e chupando seus ovos.

- tira a roupa tesão. – falou ele se levantando e tirando a roupa.

Eu me levantei e tirei a roupa. Justin se sentou na cama de pernas abertas.

- chupa meu pau. – falou ele me fazendo se ajoelhar e abocanhar o pau dele mamando bem gostoso.

Enquanto eu mamava ele esfregava o pé no meu pau que estava babando e duro.

- nossa você está com tesão mesmo.

- porque? Você acha que sou um mal profissional?

- vem me dizer que você sente prazer com todos caras que fez programa?

- seu eu fosse colocar em uma estimativa eu diria que 90% dos caras que fiz programa não me deram prazer.

- eu faço parte dos 10%? – perguntou ele

- o que você acha? – falei chupando apenas a cabecinha do pau dele.

- abre a boquinha – falou ele segurando meu rosto pelo queixo.

- que boquinha gostosinha – falou ele juntando cuspe e cuspiu na minha boca.

Eu masturbava ele enquanto ele fazia isso.

- toma um tapa na cara – falou ele dando dois tapas de leve no meu rosto.

- fica de quatro – falou ele.

Eu fiquei de quatro em cima da cama e ele abriu minha bunda enfiando a língua no meu rabo. Ele me masturbava enquanto chupava meu cú.

- gostoso – perguntou ele.

- cala a boca e me come – falei.

Ele se levantou e pegou um preservativo e colocou no pau e veio por trás de mim.

- vai com calma. Faz tempo que não faço.

- relaxa.

Ele passageou o meu buraquinho com o polegar e colocava a cabecinha na entrada forçando. Ele forçava e quando eu gemia ele tirava e se abaixava lambendo meu rabo para me acalmar.

- vai gostoso. me come.

Ele então enfiou a cabecinha e logo foi enfiando sua rola até a metade e me fodeu gostoso.

- posso enfiar tudo?

- claro – falei.

Ele então enfiou o resto e rebolou bem devagar.

Ele abriu a minha bunda com a mão e começou a me foder rápido e bem forte.

- Haaaaa! Justin. Você está me desvirginando.

- seu rabo está bem apertadinho – falou ele.

Eu sentia as gotas de suor dele pingando nas minhas costas.

- vou gozar – falou ele enfiando tudo no meu rabo e estocando forte.

- que delicia – falou ele dando dois tapas na minha bunda bem forte.

Eu me masturbei e gozei na cama.

- que delicia – falou ele tirando o pau do meu rabo e eu sentei na cama e chupei o pau dele meio mole com a camisinha.

Eu então tirei a camisinha do pau dele e dei um nó colocando em cima do criado mudo.

Ele se deitou na cama e me puxou me fazendo deitar no peito dele.

- gostou? Geralmente demoro mais, mas é que faz tempo que não transo – falou ele puxando meu rosto e deu um selinho na minha boca.

- você faz parte dos 5% - falei dando um beijo de língua nele.

- qual grupo é esse?

- o grupo dos homens que são tão bons de cama que eu nem cobro.

- sério? – falou ele.

- sério – falei lambendo os peitos dele.

- geralmente as pessoas se sentem lisonjeadas de serem as primeiras, mas eu estou feliz por ser o seu último.

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