O Resultado [Capítulo 15]

Parte da série A Grande Maçã

Havia se passado as três semanas e eu ainda não tinha recebido a ligação. Eu estava muito nervoso aqueles dias eu nem estava atendendo como garoto de programa. Cada vez que meu celular tocava meu coração disparava imaginando se era a ligação que mudaria minha vida, mas toda vez era um tarado querendo sexo.

Eu sentia falta de Homer, fazia exatamente 7 dias eu não falava com ele. Eu queria era me conectar e falar com ele de qualquer jeito, mas eu me sentia culpado por estar interferindo na relação dele. Ele gostava do Nick e se Nick não queria ele falando comigo eu não iria atrapalhar os dois.

Sexta-feira era o último dia para as ligações com os resultados e até o momento eu não tinha recebido. Eu tinha pedido folga para aquele dia para ficar esperando a ligação.

- fica calmo – falou minha mãe durante o almoço – você vai receber a ligação?

- mas hoje é o último dia! Quais as possibilidades?

- todas – falou ela – a esperança é a última que morre filho.

- espero que a senhora esteja certa ou eu vou me sentir muito decepcionado e arrasado só de pensar em todo o tempo que eu perdi estudando e tudo.

- nenhum estudo é em vão. – falou ela.

- o pior vai ser ver meus sonhos destruídos.

Depois do almoço eu me deitei na cama e fiquei olhando o celular sem piscar esperando ele tocar. Eu comecei a me sentir cansado e fraco e comecei a cochilar e soltei o celular em cima do meu peito e dormi. De repente eu acordei assustado com meu celular vibrando e tocando alto.

Eu peguei ele e ví o número desconhecido. Quem seria?

- Quem será? – perguntei para mim mesmo antes de atender.

- alô – falei.

- boa tarde – falou a voz masculina. – você é Fry?

- sou sim – respondi.

- quanto é o seu programa? – perguntou a voz.

Eu me senti um pouco decepcionado, mas antes de dizer um não bem grande para aquele homem eu pensei em algo: ficar deitado lá encarando o celular realmente me ajudaria? Eu tinha que ocupar minha mente com outras coisas.

- US$ 150,00 – falei.

- ok – respondeu ele.

- você vai querer marcar algo? –perguntei.

- sim, de preferencia agora mesmo.

- eu preciso de pelo menos uma hora.

- poxa cara eu precisava agora mesmo, não dava pra agilizar? Eu posso te buscar aonde você estiver.

- tudo bem. – respondi passando o endereço da última rua do meu bairro que ficava bem longe da minha casa. – pode vir que eu vou estar te esperando lá.

- daqui 15 minutos eu estou aí. – falou ele desligando o telefone.

Eu tomei um banho bem rápido e avisei minha mãe que eu iria sair.

Eu fui andando até o local e assim que ví um carro parado meu celular tocou.

- eu estou vendo o carro.

- tudo bem – falou ele.

Eu cheguei no carro e entrei.

- boa tarde – falou ele apertando minha mão.

- boa tarde – falei sorrindo para ele – você se chama?

- Patrick – falou ele.

- você já sabe aonde vamos Patrick?

- vamos para um motel mesmo.

- tudo bem – falei.

Ele então ligou o carro e nós fomos em direção aonde ficava alguns motéis.

- então, você se assustou?

- o que? – perguntei.

- quando me viu, afinal estou fora de forma – falou ele com um sorriso.

Patrick, era um homem branco de cabelos castanhos escuro, ele tinha o corpo definido, mas estava bem acima do peso.

- deixa de bobeira – falei. – as pessoas que jugam as outras pela forma física tem a mente muito pequena.

-quer dizer então que se eu não pagasse pelo sexo você faria do mesmo jeito?

- é claro – respondi.

- não se preocupe, é apenas uma suposição. – falou ele com um sorriso.

Logo nós chegamos a um motel e nós entramos no quarto. Patrick trancou a porta e virou e ficou olhando pra mim.

Eu fiquei esperando ele se aproximar, mas ele ficou parado olhando pra mim e sorrindo.

- você não vai se ajoelhar? – perguntou ele.

- tão rápido? – perguntei – com todo o respeito, mas você não vai querer nem um beijo?

- você vai querer me beijar? – perguntou ele.

- as pessoas baixaram tanto assim sua auto estima? – perguntei.

- pra mim isso é normal, a maioria dos caras que eu fiquei pediram para que eu não tirasse a roupa, eles só queria o meu pau – falou ele sem graça. – eu sempre fui fofo toda a minha vida, eu sofri muito na escola e na vida com o preconceito para as pessoas. Aos 23 anos eu decidi emagrecer e comecei a fazer academia e depois de um tempo eu fiquei com um corpo perfeito, por 4 anos eu fiquei em uma dieta rigorosa saindo com todos os caras que eu quisesse, mas nenhum deles queria um relacionamento. Como eu não me sentia feliz a mais ou menos um ano eu parei com minha dieta e engordei um pouco.

- você não pode ficar assim – falei me sentando na cama – não deixe as pessoas te definirem por sua aparência.

Ele veio até a cama e se deitou ao meu lado.

- as pessoas tem nojo de mim.

- eu não – falei olhando para ele – e tenho certeza que não são todos, você vai encontrar várias pessoas que vão gostar de você pelo o que você é.

- obrigado – falou ele colocando a mão na minha perna.

- quer saber? Não precisa pagar pelo programa.

- não posso fazer isso. – falou ele.

- eu não quero receber dinheiro seu – falei me aproximando e dando um selinho na boca dele. – se você me beijar de volta é porque aceita fazer sexo comigo sem pagamento sem compromisso, apenas sexo quente e gostoso.

Ele me olhou e me devolveu o beijo enfiando a língua em minha boca. eu coloquei a mão no peito dele e apertei o peito dele e a barriga.

- que delicia – falei entre um selinho e outro.

- que nada – falou ele beijando minha orelha.

- deita – falei.

Ele então se deitou na cama e eu desabotoei a calça dele e desci deixando ele apenas com a camisa e a cueca branca.

Eu fui até ele e comecei a desabotoar a camisa branca que ele usava. Seu peito e barriga tinha alguns pelos. Assim que abri toda a camisa eu já fui lambendo a barriga dele e fui subindo com minha língua e lambi os peitos dele. Eu chupava a aureola rosa dele.

Ele se levantou e terminou de tirar a camisa e depois a cueca.

- agora eu sei porque todos querem seu pau – falei me ajoelhando e colocando a mão no pau dele e masturbando. – o pau dele a cabeça pequena, mas era grosso e grande.

Eu fechei os olhos e paguei um boquete bem gostoso chupando o pau dele o máximo que eu conseguia. Seu pau parecia um mastro gigantesco.

- deixa eu chupar seu cúzinho. – falou ele.

Eu me levantei e tirei toda a minha roupa e fiquei de quatro na cama deixando minha bunda bem aberta.

- que rabo gostoso – falou ele caindo de língua.

- me fode com a língua – falei.

Ele então chupou meu rabo e sugava ele enfiando a língua lá dentro.

- que rabo gostoso – falou ele dando mordidas nas minhas nádegas – pisca o cú pra mim ver – falou ele e assim eu o fiz.

Ele caiu de boca outra vez e ele me masturbava enquanto chupava meu rabo.

- quero te comer gostoso – falou ele indo até a carteira e tirando um preservativo e colocando na rola.

Ele veio por trás e foi enfiando.

Eu comecei a gemer de prazer enquanto o pau dele entrava e logo senti ele bombando bem gostoso e rápido.

- que delicia – falei.

- está gostoso? – falou ele me fodendo bem rápido e dando tapas de leve na minha bunda.

- me arromba seu gostoso.

- não aguento mais – falou ele.

- vai gozar? – perguntei

- vou – falou ele tirando o pau do meu rabo – deixa eu gozar na sua boca? – perguntou ele.

- tudo bem – falei chegando perto e ele se masturbou por alguns segundos e logo senti os jatos de porra na minha boca.

Depois que ele terminou eu cuspi a porra no chão, sem engolir e eu me masturbei enquanto ele batia o pau na minha cara e passava no meu nariz para mim sentir o cheiro.

Logo eu gozei nas pernas dele e no pé.

- que delicia – falou ele.

- você me arrombou – falei me levantando.

- tem certeza que não quer cobrar? – perguntou ele.

- tenho. – falei indo até o banheiro e enxaguei a boca e voltei vestindo minha roupa. – quantas horas? – perguntei.

- são 16:31.

Ele me deixou no mesmo lugar que me pegou e agradeceu o sexo e as palavras que eu disse. Logo eu ví o carro dele partindo e fui andando em direção de casa.

- eu desisto – falei alto para mim mesmo – eu não passei na prova.

Antes que eu terminasse de dizer meu celular tocou. Eu senti um frio na barriga e peguei meu celular vendo um número desconhecido.

- ou é o resultado ou é outro cara querendo sexo! – falei parando de andar.

- alô – falei colocando o telefone na orelha.

- eu falo com Abraham Fryderik Lee Thompson? – falou uma voz feminina.

- sim – respondi.

- eu estou ligando para te dar uma ótima noticia. – falou a voz.

- eu passei na prova? – perguntei.

- sim – falou ela.

Quando ela disse isso eu senti meu corpo dormente e comecei a chorar de alegria.

- obrigado! – falei – eu estava quase desistindo.

- fico feliz por você e quero te dar os parabéns – falou ela.

- obrigado – falei limpando meus olhos. – eu ganhei 50% da bolsa?

- não – falou ela – 80%.

- 80%? – perguntei.

- sim.

Eu tinha ficado muito feliz.

- eu preciso que você venha aquí na Faculdade Montgomery para podermos fazer seu cadastro o quanto antes para transferi-los para ao NYMC.

- certo! Que dia?

- quinta-feira – falou ela.

- ok, quinta-feira eu estaria aí.

- você pode vir a partir dás 08h00min e logo que eu fizer seu cadastro e recolher seus documentos eu envio eles para a NYMC.

- aonde fica essa faculdade? É no centro? Acho que não conheço – falei tentando lembrar.

- exatamente – falou ela – essa faculdade fica no centro de Nova York próximo ao shopping. – falou ela.

- Nova York? – perguntei. – eu moro no Estado do Alabama!

- sim, é Nova York.

- mas… mas… eu pensei que os cursos eram para aquí.

- na verdade nós contabilizamos as faculdades que querem ter você como aluno e a melhor opção é a New York Medical College que oferece para você a bolsa de 80% paga.

- não tem nenhuma faculdade aquí mesmo na capital?

- tem sim, mas aquí a bolsa que eles ofereceram é de apenas 30%. Porque? algum problema? – perguntou ela.

- não, nenhum – respondi.

- eu fico te esperando na segunda, é só procurar por Vanessa.

- tudo bem Vanessa. Obrigado.

- por nada – falou ela.

Eu desliguei o celular e fui embora para casa, animado, feliz, apreensivo e triste, porque eu não sabia o que iria fazer. Eu não podia abandonar minha mãe, ela precisava de mim.

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