Outro Clichê Teen - Capítulo 11

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Parte da série Outro Clichê Teen

– Senhorita eu não posso... – Jocasta o interrompe.

– Sem enrolação, eu só preciso saber como ele está!

– Tudo bem. – afirma o doutor contrariado com uma expressão vazia. – O paciente chegou ao hospital já em um estado muito grave de overdose...

– Overdose? – questiona Jocasta surpresa. – Mas ele está bem?

– Mais alguns minutos e talvez ele não se salva-se. – afirma o doutor sério. – É recomendável que o paciente não torne a ejetar e/ou consumir drogas ilícitas, uma próxima overdose seria fatal!

– Eu preciso vê-lo! – afirma Jocasta caminhando até a porta do quarto onde Fernando está.

– Senhorita, no momento não... – antes que o doutor possa concluir seu comunicado Jocasta entra no quarto.

– Como você pode ser tão otário cara? – questiona a rebelde se aproximando da maca de Fernando. – Como eu posso gostar de alguém tão idiota?

– Senhorita visitas ainda não são apropriadas. – afirma o médico entrando no quarto.

– Quando você estiver recuperado eu vou te tirar disso, você nunca mais vai cair nessa! – diz Jocasta acariciando o rosto do garoto. – Você é um estupido, mas eu sou uma burra por gostar de você.

Na lanchonete do hospital.

– Eu gosto de você! – afirma Edy ao professor.

– Você devia se interessar por alguém da sua idade, não por um professor com o dobro da sua. – diz Marcelo sem jeito. – Não devia ter dado seu primeiro beijo em alguém que... Jamais poderia te corresponder!

– Foi especial pra mim!

Flash.

– Eu não posso ficar com você, sou seu professor! – afirma Marcelo diante dos olhares questionadores de seu jovem aluno do primeiro ano. – Você é muito novo ainda...

– Eu vou ser seu ou prefiro a morte! – afirma o garoto alucinado.

– David... Por favor, entenda.

– Não... Para de repetir esse monte de coisas na minha cabeça, para... – grita o garoto olhando para o nada. – Você me ama!

– Eu não te amo! – afirma o professor seriamente.

– Que sentido tem viver se não me ama? – questiona David. – Eu já disse sem você eu morro...

Horas depois.

– Alô. – diz Marcelo atendendo ao telefone.

– Um dos alunos do primeiro ano, aquele com distúrbios, ele se matou! – afirma alguém do outro lado da linha.

– David? – questiona o professor chocado. – O David se matou?

Fim do flash.

– Edy... Eu não posso nunca corresponde a suas possíveis expectativas, mas quero que você seja feliz, muito mesmo!

– Nossa... Que clima é esse? – questiona Jocasta se aproximando de ambos que ficam em silêncio.

– Tá tudo bem? – questiona o professor.

– Ele vai ficar bem, mas ainda não está completamente salvo! – afirma a rebelde. – Não podemos desgrudar dele quando ele sair daqui, ou o estupido vai repetir a mesma besteira.

– Que besteira? – questiona Edy.

– Entendi. – afirma o professor se lembrando da seringa no chão do armário. – Ele se droga!

– Isso mesmo! – confirma Jocasta.

– Bom... Agora eu preciso leva-los de volta ao colégio, logo o Fernando estará melhor!

Ala das meninas, quarto 30.

Cristina entra no quarto como se desfilasse em uma passarela, sozinha e determinada. Ela sabia muito bem como agir, o namoro de Lili e Pablo iria pelos ares definitivamente. Cristina se aproxima do armário de Lili, abre a primeira gaveta e deixa um bilhete por ali.

– Agora chegou a sua vez querida! – afirma Cristina com um sorriso sádico. – Uma já foi, o drogadinho do meu namorado também, agora serão mais dois, próxima vítima... Edy ou Jocasta? Que dúvida deliciosa!

Cristina pega seu celular e começa a discar um número, enquanto aguarda alguém atender do outro lado à garota parece vibrar com suas maldades.

– Nick... Adivinha! – diz Cristina assim que a ligação é atendida. – Você já pode vir para o SecondaRio, vamos ter nossa vingança!

– Eu espero que você tenha mantido o foco, não vou ferrar com mais nenhum inocente! – afirma ele do outro lado.

– Relaxa... Tentei te ligar pelo outro número, mas só dava caixa postal!

– Isso é o de menos, o que me preocupa é como vamos fazer ai se o seu namorado sabe que somos irmãos? – questiona Nick com receio. – Nosso plano pode ir por água abaixo.

– Eu já cuidei disso maninho, o idiota do Fernando não vai poder nos atrapalhar! – afirma Cristina em um tom de deboche.

– Como assim? – questiona Nick aflito. – O que você fez?

– Eu... Nada. – diz Cristina com voz de ingênua. – Ele quem foi com muita sede ao pote dessa vez!

– Meu deus... Você não pode ter feito isso!

– Eu não tô nem ai... – grita ela. – Depois do inferno que foi nossa vida desde que o louco do nosso... – Nick a interrompe aos gritos.

– Cala a sua boca garota... Nunca mais diz isso...

– Por acaso estou mentindo?

– Eu não sou um bandido, quero justiça só isso! – afirma Nick decidido.

– Isso é como um jogo de xadrez querido, até chegar ao temos que sacrificar os peões e nós vamos vencer, custe o que custar!

– Cristina eu não vou permitir que você transforme tudo isso em um jogo de xadrez.

– Tarde demais, o jogo já começou e alguns piões já foram pro sacrifício! – afirma ela retirando alguns papeis de sua bolsa. – Eu tenho em mãos o destino de outros nesse exato momento.

– Eu já estou indo e você vai ter que parar com isso, vamos fazer justiça e nada mais!

– Ou você está do meu lado maninho, ou você está contra mim? – questiona ela. – Se estiver contra saiba que eu também posso te derrubar! – afirma ela desligando na cara de Nick. – Eu já sei quem vai ser o próximo pião. – diz Cristina olhando as fichas em sua mão. – Tadinho do nerd veadinho, agora seu papai precisa saber do que você gosta!

– Tudo bem Cris? – questiona Lili entrando no quarto.

– An? Ah... Sim tá tudo ótimo! – responde ela enfiando as fichas com pressa na bolsa.

– Algum segredinho nesses papeis? Você me parece meio tensa...

– Tá tudo ótimo! – afirma Cristina com um sorriso dissimulado. – Esses papeis são só... Umas cópias de alguns textos românticos que eu leio!

– Posso ler também?

– Não... Quero dizer, sim, mas só depois que eu termina-los! – afirma Cristina seguindo até a porta. – Mais tarde a gente se fala.

Jardim do colégio SecondaRio.

Arguiere e Suzana caminham de braços dados em direção ao estacionamento do colégio quando são abordados por Nicole, em seu olhar há revolta e ódio, não apenas pelas mentiras de seu pai, mas também por ele ter decidido se casar com uma mulher como a Suzana enquanto sua mãe está a anos segregada em um manicômio.

– Papai... Eu quero conhecer a minha mãe!

– Nicole querida seu pai tem motivos para não ter lhe contado toda a verdade, não o julgue mal! – afirma Suzana com falsidade no olhar.

– Cala a boca sua víbora... – grita à patricinha.

– Eu não admito que você fale assim com a Suzana! – repreende Arguiere.

– Tudo bem meu amor, ela só está um pouco confusa, é natural! – diz Suzana abraçando-o. –Leve-a para ver a mãe, talvez assim ela compreenda melhor que sua intenção sempre foi protegê-la!

– Tudo bem, vamos! – afirma Arguiere.

– Vão vocês, eu tenho coisas a resolver agora! – afirma Suzana.

Nicole e seu pai seguem em direção ao estacionamento enquanto Suzana os encara cada vez mais distantes, quando os perde de vista ela pega o celular e começa a discar.

– Aconteceu um imprevisto, preciso que você ajude a louca a ficar ainda mais louca!

– Eu não posso ficar dopando ela para sempre! – afirma uma voz feminina.

– É só por mais um tempo eu garanto. – Suzana começa a rir. – Assim que eu me casar com esse magnata daí sim, mate-a!

– Uma dose maior dessa vez?

– Algo que a deixe demente para que a filhinha insuportável não tenha duvidas. – afirma Suzana. – Lembre-se que se eu cair você vai comigo!

CONTINUA...

Nossas duas vilãs Cristina e Suzana já estão a mil, qual delas é a pior? Nick conseguirá impedir que a irmã passe dos limites ou se unirá a ela? Os próximos capítulos estão imperdíveis. Comente. Beijos & amaços perigosos!

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