Mais que uma lembrança [parte 10]

Conto de LipeWriter como (Seguir)

Parte da série Mais que uma lembrança

Pessoal, me desculpem a demora pra postar esse capítulo! É que minha vida tá uma correria danada, =(

Prometo que vou me disciplinar e voltar a postar com a mesma frequência de antes! Hehe. ;)

Depois que entramos, eu tranquei o portão e rapidamente me inclinei e peguei o Bruno no colo. Ele soltou um "Oopa" meio alto quando fiz isso, e depois deu risada.

Levei ele até meu quarto e deitei-o na cama, e então me sentei sobre suas pernas, me inclinei e beijei sua boca devagar, foi um beijo... "barulhento".

Parei de beija-lo e tirei sua camisa, me inclinei de novo, dei mais um beijo em sua boca e depois beijei seu pescoço! Fui descendo, "engatinhando pra trás" na cama e beijando seu peito e barriga.

Quando finalmente senti meu queixo esfregando no cós da bermuda, eu agarrei qualquer parte do tecido e deixei ele só de cueca. Olhei em seus olhos, ele mordeu os lábios e eu tirei sua cueca também. Sem demora, engoli seu pau quase inteiro, e fiquei chupando. Bom, não fiz nada muito elaborado naquele dia, só ao final que engoli seu pau inteiro e parei daquele jeito, o Bruno soltou um "aah" que aumentou com o tempo e depois parou.

Parei de chupar, ele se sentou e tirou minha camisa, desabotoou e abriu o velcro da minha bermuda, então eu me sentei e deixei ele tira-la! Fiquei só de cueca, continuei sentado e ele se deitou na minha frente, puxou minha cueca um pouco pra baixo e começou me chupar, eu não contive os gemidos, o Bruno continuou me chupando por alguns minutos, até que parou, eu me levantei e terminei de tirar a cueca.

Quando me virei pra ele de novo, ele já estava lambuzando um pouco os dedos com lubrificante, eu cheguei mais perto e ele esfregou a mão no meu pau, praticamente me masturbou um pouco! Depois ele ficou em pé e começou me beijar. Não me contive e apertei sua bunda, ainda dei uma "palmadinha" antes dele se inclinar, apoiando-se com os braços na mesa do meu computador. Cheguei por trás, segurei pela cintura e penetrei a cabeça, ele suspirou, e então eu penetrei boa parte do meu pau, quanto mais próximo eu chegava de penetrar tudo, mais alto ele começou a gemer. Eram gemidos baixos, cheios de prazer e que só me provocavam. Devo ter esperado uns cinco segundos, e já achei uma eternidade, pra começar a come-lo. Nessa hora ele começou a gemer mais alto, eu tirava devagar e metia com um pouco mais de força, fazendo ele soltar um "aah" toda vez que eu metia.

Me inclinei e sussurrei em seu ouvido: Tá gostoso?

Ele soltou um "uhuum" bem lento, então voltei a meter, depois de alguns minutos, às vezes eu deixava escapar e metia meu pau inteiro, mas eu evitava isso... Bom, eu era inexperiente, assim como ele, e não sabia se tudo ia ser muito... Sei lá... Eu ficava meio preocupado.

Enfim, ele se ergueu, e tomei a liberdade de arrasta-lo pra cama, pus um travesseiro em cima do outro, e ele se deitou com a cintura sobre os travesseiros. Fiquei em cima e meti devagar, ele soltou um gemido um pouco mais alto quando fui parando de penetrar. Por fim, comi ele naquela posição. Me apoiei na cama com os cotovelos e passei meu antebraço por baixo do peito dele. Meu peito colado nas suas costas nem se mexia, eu só movia minha cintura, e beijava seu pescoço. Eventualmente ele virava a cabeça e eu beijava sua boca. Eu estava doido de prazer, aquela era a melhor posição, na minha opinião.

Lucas: Vou gozar logo... - sussurrei em seu ouvido.

Bruno: Deixa ser dentro...

Foi o que fiz, gozei tudo dentro dele, enquanto dávamos um beijo tão intenso, que nossos lábios quase se tornaram um só, rs, brincadeira.

Me ajoelhei, o Bruno puxou e se sentou em cima de uma toalha. E então se inclinou pra trás, apoiou-se com os cotovelos na cama e abriu um pouco as pernas. Cheguei mais perto, eu queria tanto que ele fosse ativo um dia, tinha um pau tão gostoso. Pus a cabeça na boca e dei umas "chupadinhas", depois engoli seu pau inteiro, fiquei chupando por vários minutos, e quando ele disse que estava quase gozando, eu engoli seu pau inteiro e não "soltei" provoquei-o com a lingua do jeito que pude, assim eu fiz ele soltar um "aah" bem alto, e me afastei a tempo dele gozar tudo na minha bocheca e queixo.

Senti a mão dele no meu pescoço, me levando pra perto de sua boca, e então nos beijamos, ele não se importou com o esperma na região da boca, parou de me beijar e chupou todo meu queixo.

Lucas: Você gosta, né?

Mas ele não respondeu, e me beijou na boca. Ficamos nos agarrando na cama por um tempo.

Quando ele me deixou respirar, me agarrou pela mão, pegou duas toalhas e me levou ao banheiro. Achei ele risonho demais.

Lucas: Que foi?

Bruno: Nada...

Lucas: Fiz algo errado?

Bruno: Não, não!

Ele começou a rir, e foi aí que fiquei curioso de verdade!

Lucas: Aaah, Bruno... me conta agora!

Bruno: Nada, eu to pensando em coisas nada a ver...

Lucas: Mas me conta!

Bruno: Antes de tudo isso, eu achava que era menor...

Lucas: Tenho cara de quem tinha um menor?

Bruno: Não é bem isso... Era uma intuição... Palpite, sei lá.

Lucas: Melhor do que dizer que esperava que fosse maior... - falei rindo.

Bruno: O tamanho não importa, se o dono sabe usar...

Senti minha pele queimar.

Bruno: Ainda tem vergonha? Depois de tudo, você ainda tem vergonha? - ele falou rindo alto.

Lucas: Um pouco... Você quis dizer que eu sei?

Bruno: Interprete como quiser... Ué... Se for mais atento, você vai saber o que quis dizer. - ele falou num tom provocativo.

Lucas: Vamos de novo, então... Quero saber.

Nos abraçamos e beijamos, mas não transamos de novo. Saímos do banho, nos vestimos e eu me deitei no sofá, ele pois a cabeça no meu colo e eu fiquei fazendo cafuné nele enquanto assistíamos TV. Mas eu não estava prestando atenção na TV, eu estava com a cabeça nas nuvens, pensando no Bruno, imaginando como seria quando fôssemos morar juntos.

Bruno: Tá distraído...

Lucas: To imaginando como vai ser quando nós dois morarmos juntos...

Bruno: Deixa ser surpresa!

Lucas: Não consigo!

Bruno: Tudo bem, eu vou fazer tudo de um jeito diferente do que você tá imaginando! - falou brincando.

Lucas: Me surpreenda, então!

Bruno: É comigo mesmo...

Nos separamos quando ouvimos o carro da minha mãe chegando. Estávamos em sofás diferentes quando ela entrou na sala.

Jaqueline: Oi, Bruno. Que bom te ver aqui!

Bruno: Oi, Jaqueline, bom ver você também!

Jaqueline: Almoça com a gente?

Bruno: Aah, eu acho melhor ir com minha mãe.

Jaqueline: Aah, sua mãe fica com seu pai...

Fiz um sinal desesperado de "PARA" pra ela. Acho que ela entendeu, e disse: "Ah, perdão. Eu não sabia".

Bruno: Tudo bem.

Ele acabou não almoçando em casa. Cerca de dez minutos depois que minha mãe chegou, ele se despediu dela, e eu acompanhei-o até o lado de fora do portão. Vi o Davi andando na calçada, vindo na nossa direção, estava na esquina, atravessando a rua. Quando o Bruno o viu, se inclinou e beijou minha boca, sussurrou que voltava depois e saiu apressado. Me apressei também e fechei o portão antes que o Davi chegasse mais perto.

Voltei pra cozinha...

Jaqueline: Ele é muito apegado à mãe, né?

Lucas: Ele não gosta de deixar ela sozinha, principalmente nessas horas de almoço, janta e tal...

Jaqueline: Que coisa... Eu não sabia que os pais dele tinham se divorciado... Será que é por causa disso?

Lucas: Acho que sim. Os dois devem ter sofrido muito com o divórcio...

Jaqueline: É... Nós sabemos que não é uma fase agradável.

Fiz que sim com a cabeça, o que nos levou à alguns segundos de silêncio total.

Jaqueline: E o Davi? Tem falado com ele?

Lucas: Pouco... Ele parece que tá sempre tão ocupado... - menti.

Jaqueline: To com saudade da mãe dele. Ela era uma grande amiga minha.

Não respondi, acho que meu silêncio me denunciou.

Jaqueline: Você parece triste.

Lucas: To bem...

Jaqueline: Te fiz lembrar de coisas ruins, não é? Desculpa.

Lucas: Tudo bem, mãe.

Ela achava que eu estava pensando só no meu pai, e no divórcio, mas o Davi também não saia da minha cabeça, ficava ali me perturbando, cutucando minha raiva e não me deixando em paz. Volta e meia, quando começava a pensar muito nas coisas, eu ainda tinha vontade de chorar, mas eu tive que segurar a onda com minha mãe por perto.

Depois que ela voltou pro trabalho, eu lavei a louça, tirei a camisa, coloquei uma bermuda velha e me sentei no fundo do quintal, em uma sombra perto da piscina. Por algum motivo eu não não queria que o Bruno aparecesse em casa tão já, não quero dizer que eu estava deixando de ama-lo, só que eu queria um tempo sozinho.

Encostei a cabeça e fechei os olhos, fiquei ouvindo o som do vento, o calor do sol que estava começando a bater no meu pé, logo aquela sombra não existiria mais e eu teria que me mudar de lugar, mas nem me mexi, não abri os olhos nem por um minuto, fiquei curtindo a sensação de tranquilidade. Logo, ouvi dois ou três pássaros cantando em algum lugar por perto. Não precisei abrir os olhos pra sentir o sol na minha perna.

Não tenho ideia de quanto tempo fiquei ali, mas quando a campainha tocou, e eu tive que abrir os olhos, o sol já estava na minha cintura. Levantei e fui ao portão, sem nem me preocupar em vestir uma camisa, pois eu sabia que era o Bruno. Digo, eu acreditava que seria ele até abrir o portão.

Lucas: O que você quer?

Davi: Quero conversar, civilizadamente.

Ainda assim não saí do portão, fiquei parado encarando-o, ele me olhava direto nos olhos, mas em um certo momento, vi seus olhos percorrerem meu corpo, e ele disse de novo.

Davi: Só quero conversar com você. Quer dar uma volta no quarteirão?

Lucas: Pra que?

Davi: Só pra você ter certeza que não vou tentar nada.

Lucas: Vou vestir uma camisa. - falei enquanto me virava de costas para ele.

Vesti uma camisa e coloquei um chinelo. Voltei ao portão e saímos andando, fiz questão de carregá-lo na direção oposta à casa do Bruno.

Davi: Minha vó morreu em maio. Esperamos terminar o semestre na escola pra voltarmos pra cá.

Lucas: Sinto muito...

Davi: Os últimos dias dela foram terríveis... Teve que ser internada e morreu no hospital.

Silêncio...

Davi: E só tinha uma coisa que não saia da minha cabeça, mesmo no pior momento que eu passei lá.

Lucas: O que? - ousei perguntar.

Davi: Aquele momento que você falou que não queria me perder, e que me amava. Eu fui uma criança idiota quando te tratei daquele jeito. Eu tinha acabado de ouvir o que eu mais queria na vida...

Lucas: Você fez o que achou que seria melhor. Mesmo que tenha sido uma decisão estúpida.

Ficamos em silêncio de novo...

Davi: Eu tenho alguma chance?

Lucas: Se você tivesse sido sincero naquele dia, eu teria esperado você pelo tempo que fosse necessário. Só que você me magoou muito...

Davi: Então você ficou com o Bruno pra me esquecer?

Lucas: Não! Ele até me lembra você, o jeito de me tratar... Mas não foi pra te esquecer.

Davi: Então você buscou nele alguém como eu?

Lucas: Para de tentar distorcer tudo!

Davi: Desculpa, só quero te entender.

Mais alguns segundos de silêncio.

Lucas: É difícil acreditar... Depois daquilo, você volta e fala que me ama...

Davi: Nao tenho sua confiança, não é?

Lucas: Não...

Davi: Espero um dia reconquistar sua confiança, e não só isso...

Lucas: Cara, melhor parar... Eu amo o Bruno!

Davi: Não vou fazer nada de errado, Lucas... Só não vou desistir de você.

Paramos de andar, já tínhamos dado a volta no quarteirão e parado em frente minha casa de novo. Pra vocês pareceu uma conversa rápida, mas foi um pouco longa por causa das nossas pausas e longo tempo sem falar nada.

Davi: Pode me dar um copo d'água?

Pensei bem antes de responder. E se ele tentasse algo? Olhei em seus olhos, e achei que podia confiar.

Lucas: Claro, entra...

Davi: Se me lembro bem, tem uma piscina nos fundos, não é?

Lucas: É sim. A gente cuida e mantem ela limpa, mas quase ninguém usa.

Davi: Hum...

Quando entramos na sala, ele parou por alguns segundos e encarou o ambiente.

Lucas: Que foi? - perguntei sério.

Davi: Se eu não fosse tão idiota, teria acontecido algo aqui, naquele dia.

Lucas: Vem beber água.

Davi: Não provoca sua imaginação pensar nisso?

Lucas: Não mais. Isso já passou... - falei, dando um copo para ele.

Davi: Perdão, eu vou embora agora.

Mas no momento em que ele disse aquilo, a campainha tocou.

Davi: Espero que não seja seu namorado.

Eu gelei, rezei pra que não fosse mesmo, pedi pro Davi ficar ali, mas ele me acompanhou até o portão. Destranquei um pouco nervoso e abri. Me senti aliviado ao ver a dona Mara ali. Ela uma senhora que morava na casa ao lado, seu nome era Mariana, mas todos a chamavam de "Dona Mara". Ela nos cumprimentou e me pediu pra dar um recado à minha mãe. Depois foi embora, e eu fiquei mais aliviado.

Fechei o portão de novo, e entrei novamente com o Davi, já que ele tinha pedido mais um copo d'água.

Novamente, quando estávamos na cozinha. A campainha tocou, o Davi ficou na cozinha enquanto eu fui abrir o portão, já irritado. Bom, eu gostaria de dizer que fiquei feliz ao ver aqueles cabelinhos loiros do Bruno, mas não fiquei. Só comecei a rezar pra ele não pensar coisas erradas quando soubesse que o Davi estava lá.

Lucas: ... Oi ...

Bruno: Viu um fantasma? Cara de assustado.

Não sei porque a fala não saía, fui entrando com o Bruno sem saber como falar que o Davi estava lá dentro.

Entramos na sala e demos de cara com ele. Meu coração começou a bater forte, fiquei um pouco nervoso. O Bruno não disse nada, só olhou pra mim.

Davi: E aí... - disse estendendo a mão.

Bruno: Oi. - ele disse apertando a mão do Davi.

Só nesse momento reparei que o Davi estava sem camisa. Tentei lembrar, e tive quase certeza que ele estava com camisa quando deixei a cozinha pra ir abrir o portão. O filho da mãe tinha feito aquilo na tentativa de provocar. Ele tinha um corpo perfeito, peito e barriga "tanquinho", rs. Braços fortes, bem mais atraente do que eu me lembrava.

Davi: Só vim conversar com o Lucas. Eu sei da relação de vocês.

Bruno: Hum... Acho que vou deixar vocês conversarem então.

Lucas: Não, o Davi já ia embora, né? - falei olhando pra ele, que não respondeu.

Bruno: Tudo bem, Lucas. A gente vai ter bastante tempo depois. - disse se inclinando e me dando um longo beijo.

Quis acompanhar o Bruno até o portão, mas ele disse que não precisava, e se foi.

Lucas: Pra que tirou a camisa?

Davi: Eu tava com calor!

Lucas: Você não tem jeito...

Davi: Mas você gostou, vai... Pode até amar o Bruno, mas isso não te impede de olhar pros outros.

Eu não estava achando graça alguma. Ele era mais idiota que o Gustavo. E por mais que eu tenha admirado o corpo dele, senti raiva depois daquilo.

Lucas: É melhor você ir...

Davi: Tudo bem... To indo. - disse vestindo a camisa.

Fui com ele até o portão e me certifiquei de trancar depois do Davi ir embora.

Voltei aos fundos, me sentei em uma cadeira a beira da piscina e fiquei pensando na vida, como se uma solução total fosse aparecer do nada. Não falei mais com o Bruno naquele dia, nem com o Davi. Eu estava me sentindo mal, eu não conseguia me livrar do Davi, e eu tinha a sensação de que meu relacionamento com o Bruno estava, aos poucos, indo pelo ralo!

Quando ouvi barulho do portão se abrindo de novo, e um carro entrando na garagem, eu até pensei em levantar e ir ver se minha mãe precisava que eu carregasse alguma compra, ou sei lá o que, mas não me mexi nem por um instante, e logo ouvi a voz dela.

Jaqueline: Filho, melhor tirar a bermuda, ou vai ficar com as pernas metade brancas, metade bronzeadas.

Lucas: A intenção não é me bronzear.

Jaqueline: E qual é? - perguntou sentando-se na cadeira ao meu lado.

Lucas: Ficar quieto.

Jaqueline: Hum... Desculpa!

Lucas: Por que chegou mais cedo?

Jaqueline: Não cheguei mais cedo.. Você que deve ter perdido noção do horário.

Lucas: Precisa de ajuda com algo lá dentro?

Jaqueline: Não.

Continuei ali. O sol estava fraco, logo a casa ou mesmo o muro faria sombra ali onde eu estava.

Jaqueline: Você precisa pegar o hábito de tomar um pouco de sol, tá muito branquelo.

Lucas: Obrigado pela dica.

E então ela se levantou, e eu fiquei ali. De olhos fechados, tomando aquele solzinho da tarde enquanto pensava na vida!

Comentários

Há 1 comentários.

Por _hunter em 2014-02-09 09:34:44
:)