Mais que uma lembrança [parte 33]

Parte da série Mais que uma lembrança

O sábado chegou! Mas o nervosismo já tinha me tomado de novo! E se eu estivesse sendo precipitado demais?

Eu acordei bem animado, sai do quarto sem nem olhar pro meu celular! Fui ao banheiro e tomei café! Minha mãe tinha sido convocada pelo escritório para trabalhar naquele sábado! Eles pagariam hora extra, então ela aceitou, o que melhorou ainda mais as coisas pra mim! De tarde eu teria que cortar o cabelo, mas não era problema, porque não era longe e dava pra ir andando.

Organizei meu quarto e a sala durante a manhã, e depois do almoço, lá pelas duas horas, eu "tirei o pijama", kkk, e fui cortar o cabelo.

Quando voltei pra casa, tomei um banho e mandei um sms pro Davi.

Lucas: Oi!

Davi: Oi, Lucas... tudo bem?

Lucas: Tudo... e vc?

Davi: Bem...

Lucas: Quer fazer algo hoje de noite?

Davi: O que?

Lucas: Sei lá...

Davi: Huum... Quer ir ao cine?

Lucas: Pode ser...

Davi: Então tá combinado! Quer chamar mais alguém?

Lucas: Não...

Davi: Ok então!

Lucas: Minha mãe leva, hein?

Mas ele não respondeu, pra ser sincero eu nem recebi relatório de que a mensagem foi entregue, mas não insisti em enviar de novo.

No meio da tarde, a campainha tocou! Eu imaginei que fosse o Davi, então parei de lavar a louça e fui abrir o portão. Como não estava frio (embora também não estava calor) eu estava de bermuda e sem camisa.

Mas não era o Davi, eu quase caí de costas quando dei de cara com a Elisa. Eu quis xingar muito, depois de tanto tempo, quando eu já tinha superado tudo, ela aparecia pra foder com minha vida.

Elisa: Oi, Lucas!

Lucas: Oi, Elisa.

Elisa: Podemos conversar?

Lucas: Sim. Entra!

Elisa: O que aconteceu com vocês?

Lucas: Ele não quis mais saber de mim... Conversei com ele, mas ele disse que estava afim de outra pessoa.

Elisa: O Gustavo?

Lucas: Sim.

Elisa: Percebi que eles andam muito próximos.

Lucas: O que quer comigo?

Elisa: Só saber o que houve, porque você se afastou de repente e o Bruno não me conta nada.

Lucas: O Gustavo se aproveitou da situação e conquistou o Bruno enquanto eu esperava ele se recuperar. Teve um dia que eu peguei os dois se beijando e foi quando tudo começou a desmoronar.

Elisa: Por que o Gustavo te odeia tanto? Ele falou tão mau de você pra mim...

Expliquei cmo tínhamos brigado e como eu cheguei a dar um soco no Gustavo. Depois comentei sobre o dia no parque.

Elisa: Entendo...

Lucas: Só isso?

Ela me encarou.

Lucas: Desculpa, Elisa... Não quero ser grosso! É que depois de tanto tempo você vem aqui e me faz lembrar de tudo.

Elisa: Não se preocupe comigo... Só quis ter certeza do que tinha acontecido! Não quero te fazer mau, pelo contrário, quero que seja muito feliz!

Lucas: Obrigado. O mesmo pra você!

Ela sorriu, nos despedimos e ela se foi. Fiquei sem entender muita coisa... Por que ela teve que ir lá falar comigo? Resolvi ignorar e continuar lavando a louça normalmente. Pensei no modo como ela disse que o Gustavo falava muito mal de mim pra ela, talvez a intenção dela fosse me atiçar pra "pegar" o Bruno de volta e por o Gustavo de escanteio. Bom, eu não tinha mais a intenção de fazer isso porque só traria mais tristeza e sofrimento! Comecei a pensar que estava na hora de começar a fazer o que me deixasse mais feliz, e parar de pensar mais nos outros do que em mim mesmo. Talvez fosse um pouco egoísta, mas eu cansei de ficar choramingando pelo Bruno enquanto ele estava curtindo com o Gustavo, talvez nem se lembrando de mim.

Enfim, o tempo foi passando enquanto eu inventava coisas pra não ficar parado, e assim, evitar pensar demais.

Por volta das sete da noite eu já tinha tomado banho e me arrumado. Mandei uma mensagem pro Davi perguntando que hora eu podia passar da casa dele! E logo ele respondeu dizendo que eu podia ir a qualquer momento. E então eu avisei que já estava indo, chamei minha mãe e saímos. Parar em frente a casa do Davi era questão de segundos, já que ele morava bem perto (bem mais perto que o Bruno), minha mãe deu uma buzinada e em pouco tempo o Davi saiu. Ele subiu no banco de trás e minha mãe nos deixou em frente ao shopping.

Davi: O que te fez me chamar pra sair hoje?

Lucas: Não sei não...

Davi: Hum... Vai querer outro sorvete daquele?

Lucas: Quem sabe... Depende.

Ele deu uma risadinha e fomos entrando. Fomos até perto do cinema pra ver o que estava em cartaz, mas fiz questão de que o Davi escolhesse o filme. Depois fomos pra praça de alimentação, sentamos numa mesa mais pro canto.

Davi: Só falta aquele casal aqui de novo pra ficar encarando a gente!

Lucas: É. Vou ter que fazer mais barulho com a coca hoje!

Davi: Por que?

Lucas: Porque to feliz...

Davi: Por que feliz?

Lucas: Só to feliz, Davi...

Davi: O que você tá aprontando? - ele falou sorrindo.

Lucas: Nada, Davi.

Davi: Nada mesmo?

Lucas: Não... Só quero passar um tempo com um amigo!

Davi: Sei... Então melhor irmos pegar alguma coisa pra comer.

Lucas: Eu vou! Eu sei do que você gosta!

Ele ficou me encarando como se não tivesse entendido. Me levantei da mesa e fui fazer os pedidos. Peguei a bandeja do Davi e levei pra ele, depois voltei buscar a minha e paguei.

Enquanto comemos, ele não desgrudou o olhar de mim, sempre que eu olhava pra ele, ele estava olhando pra mim! Conversamos pouco enquanto comemos, mas eu senti uma coisa que não sentia há muito tempo.

Lucas: Comprar chocolate pra ver o filme?

Davi: Sim ou claro?

Lucas: Claro! - respondi rindo - Você ainda lembra do meu preferido, bonitão?

Davi: A não ser que tenha mudado, pode apostar que sim... E você? Lembra do meu?

Lucas: Você gosta de twix, e você gosta de qualquer barra que tenha cookies no meio, mas de preferência chocolate branco!

Davi: Não achei que lembrava...

Lucas: Surpreso?

Davi: Principalmente com os detalhes...

Lucas: E você também gosta de chocolate meio amargo.

Ele deu risada.

Davi: Tá certo...

Quando terminamos de comer, fomos até uma loja, eu comprei o chocolate que o Davi gostava e ele comprou o que eu gostava. Aproveitamos a promoção e compramos três barras cada um, já que a cada três barras o preço seria R$10,90. Depois eu deixei os chocolates com ele e fui comprar os ingressos enquanto ele comprou refrigerante!

Assistimos ao filme em silêncio. Falamos pouco um com o outro, comemos todo o chocolate e bebemos todo o refrigerante! Quando saímos, o Davi foi ao banheiro e eu esperei lá fora. Depois andamos um pouco pelo shopping! Eu não queria ir embora!

Davi: Hora de ir? A maioria das lojas já fechou.

Lucas: É.. Vamos.

Davi: Você liga pra sua mãe ou eu ligo pro meu pai?

Lucas: Eu ligo pra minha mãe.

Com um aperto no coração, eu peguei o celular e liguei pra minha mãe. Se eu tivesse um lugar mais reservado pra ir com o Davi, eu teria ido. Mas fiquei um pouco tímido no começo, e agora não dava pra falar. Também não consegui reunir coragem antes que minha mãe chegasse com o carro.

Aquele dia eu deixei passar, por bobeira minha, mas valeu pelo tempo que passei com ele.

No domingo nós só conversamos por mensagem! Ele ficou ocupado ajudando o pai com algumas coisas, e eu fiquei em casa matando o tempo com qualquer coisa que eu encontrasse.

Segunda feira, na hora do intervalo da aula, eu não saí! Fiquei conversando com as meninas na sala. Em pouco tempo o Davi entrou, chegou perto, cumprimentou todo mundo e se sentou na mesma cadeira que eu! Fui um pouco pro lado e sobrou espaço na cadeira pra ele se acomodar melhor. Logo o cheiro maravilhoso do perfume dele tomou conta! Nós nos entreolhamos, nossos rostos estavam bem próximos, mas logo ele virou a cara e começou a falar com as meninas.

Lucas: Pode vir em casa depois do almoço? - perguntei quando saímos da aula.

Davi: Claro, pra que?

Lucas: Sei lá... Vamos arrumar algo pra fazer.

Davi: Tudo bem... Eu vou!

Lucas: Se espero então.

Davi: Ok.

Entrei em casa e já comecei a respirar mais pesado. Fiquei nervoso só de pensar nas coisas.

Jaqueline: Filho, vem pra casa depois da academia hoje! Preciso falar com você.

Aquilo me arrepiou até as sobrancelhas. Quando minha mãe fazia isso, normalmente era pra dar uma bronca daquelas!

Lucas: Algum problema?

Jaqueline: Não, fica tranquilo. Quero te contar uma coisa.

Lucas: Ok!

E pouco tempo depois fiquei sozinho! Lavei a louça rapidamente e tomei um banho rápido. Me vesti e fiquei esperando o Davi enquanto via TV.

A campainha tocou por volta das duas e meia da tarde, eu abri o portão e deixei o Davi entrar.

Davi: Era pra eu ter vindo mais cedo, mas minha mãe ficou me alugando.

Lucas: Não tem problema... Entra.

Davi: E o Vinicius? Tem visto ele?

Lucas: De vez em quando a gente se vê... Dá uma volta... Nada demais.

Davi: Hum.

Lucas: Davi?

Davi: Oi...

Lucas: Nunca te agradeci por não ter me abandonado.

Davi: Como assim?

Lucas: Você voltou e tentou se reaproximar de mim. Ficou sempre comigo, até mesmo naquele dia na casa do Gustavo, você deixou de se divertir por minha causa, jantou miojo quando deveria ter jantado pizza com os amigos.

Davi: Bobo... - olhei pra ele depois que disse aquilo, ele estava sorrindo - Não aprendeu ainda? Eu faço tudo por você.

Aquela hora, ao invés de chorar, eu sorri. Meu coração bateu mais forte e um calafrio não largava do meu peito.

Lucas: Davi... - a voz parecia não sair.

Davi: Fala, Lucas...

Ele estava sentado em uma cadeira e eu encostado na pia, de frente pra ele. Meu peito parecia gelado! Dei risada no final.

Lucas: Não te chamei pra "dar uma volta"...

Davi: Pra que, então?

Lucas: Pra te dizer que quero ficar contigo.

Ele me encarou por um instante, e sorriu quando eu sorri.

Davi: Isso é sério? - ele disse se levantando da cadeira.

Lucas: É.

Dei um passo e nos abraçamos. Ele me apertou forte, seu queixo encaixou entre meu pescoço e meu ombro, pude sentir seu perfume mais uma vez.

Davi: Achei que você tava namorando o Vinicius... Ou sei lá...

Lucas: Não! Não fiquei com ninguém depois do Bruno.

Ainda estávamos abraçados. Mas isso mudou, eu afastei meu rosto e beijei sua boca! Foi um beijo suave no começo, que se intensificou com o passar do tempo, ele me encostou de novo na pia e pressionou seu corpo no meu.

Lucas: Você quer?

Davi: Só se você quiser...

Lucas: Então você quer.

Ele deu uma risadinha e beijou meu rosto, depois beijou meu pescoço. Sua mão quente segurava minha cintura. Eu já estava sem camisa, mas ele não! Segurei sua cintura e puxei sua camisa pra cima, ele me deixou tirar sua camisa e depois grudou em mim de novo, eu passei minha mão pelas suas costas e desci até a cintura. E então ele voltou a beijar minha boca bem carinhosamente, suas mãos subiam e desciam pelas minhas costas.

Não lembro bem como, mas, entre os amassos, eu arrastei ele pro meu quarto! Nem fechei a porta, não tinha porque me preocupar com isso! Ele me encostou na parede e se ajoelhou, desabotoou minha bermuda e levou-a até o chão. Foi então que ele segurou meu pau por cima da cueca, pressionou enquanto beijava minha barriga, depois puxou minha cueca até o joelho, segurou meu pau, eu estremeci nessa hora, até minhas pernas perderam firmeza, rs, e ele me masturbou um pouco, depois começou a me chupar. Encostei a cabeça na parede quando senti sua boca e pus a mão na sua cabeça, deixando o cabelo entre meus dedos, em alguns segundos, abri os olhos novamente e olhei pra baixo. Ele olhava pra cima enquanto me chupava, comecei a mexer as pontas dos dedos, fazendo um carinho nele que engolia tudo o que conseguia.

Fiz ele parar dando dois toques no seu ombro, tirei completamente a cueca e deixei ela caída no chão com a bermuda. Deitei ele na minha cama, e me coloquei em cima dele, beijei sua boca enquanto tateava com a mão até encontrar a gaveta, e lá dentro peguei o lubrificante. Parei de beija-lo e desci, tirei sua bermuda e a cueca, quase morri quando vi ele completamente nu, ele realmente era perfeito.

Passei lubrificante no meu pau, depois passei na ponta do dedo e esfreguei na bunda dele, ousei penetrar metade do meu dedo, ele soltou um suspiro com um leve gemido. Peguei meus dois travesseiros e coloquei embaixo da cintura dele, depois ergui suas pernas e encostei a cabeça, ele olhou nos meus olhos e eu penetrei a cabeça, ele tombou a cabeça pra trás, eu penetrei mais um pouco e parei quando ele soltou um gemido mais alto. Dei um tempo, ele me olhou de novo, entendi que era pra continuar. Eu me inclinei e beijei sua boca enquanto penetrei mais, não fui até o fim e comecei a voltar, fui bem devagar no começo, era a primeira vez dele, eu não queria fazer nada errado, só aumentei o ritmo quando senti confiança pra isso. Ele gemia bastante, e eu estava suando bastante, não sei dizer quanto tempo ficamos nessa posição, mas depois ele me deitou na cama e se colocou em cima de mim, depois sentou no meu pau! Parou na metade e começou a cavalgar devagar, eu gemi mais que ele nessa hora. Me segurei pra não gozar quando ele sentou no meu pau inteiro, eu soltei um gemido alto e ele pareceu gostar, porque ele acabou fazendo de novo, e de novo, e de novo.

Passei a mão na sua barriguinha definida e sussurrei: "Davi, vou gozar". E então coloquei ele de frango assado rapidamente e gozei fora! Acho que nunca gozei tanto... Suspirei e ele se ajoelhou na cama, me beijou e apertou minha bunda. Entendi o que ele queria. Deitei ele de novo e comecei a chupar seu pau. Chupei só a cabeça no começo, depois fui chupando cada vez mais, ele gemeu bastante. Passei a língua na cabeça do seu pau, em pouco tempo ele ficou bem duro. Então o Davi pegou o lubrificante e passou no seu pau. Depois ele ajoelhou e me colocou de quatro, passou o dedo com lubrificante na minha bunda e penetrou o dedo igual eu fiz com ele. Foi provocante pra mim, me deu tesão.

E então eu senti a cabeça no pau dele encostando, torci pra ele se lembrar de que eu também nunca tinha sido passivo. E ele penetrou a cabeça bem devagar... Não vou negar, foi desagradável no começo, e senti um pouco de dor quando ele penetrou mais um pouco, mas aos poucos passou, e eu comecei a gostar. Ele começou me comendo devagar também, eu me segurei menos e gemi mais que ele, hehe, suas mãos seguravam minha cintura e eu podia ouvir sua respiração mais forte.

Ficamos um tempo naquela posição, e ele quis trocar, se deitou na cama e eu sentei no seu pau. Sentei até começar a doer um pouco, então comecei a cavalgar também, ele gemeu desde o começo, fechou os olhos e eu passei a mão pelo seu peito e barriga. Ele se depilava, coisa que eu adooro! Me da mais tesão, questão de gosto, rs.

A certa altura eu estava indo meio rápido, foi quando trocamos pra última posição, deixei ele coordenar, e ele me pois de frango assado também. Colocou os travesseiros em baixo da minha cintura e penetrou parte do seu pau de uma vez. Eu soltei um gemido de puro prazer. E ele começou a me comer de novo. Eu gemi mais que ele, mas em um certo momento ele passou a gemer bastante, cada vez mais, vi a musculatura do seu peito e braço se contraindo, e ele gozou tudo no meu cu.

Olhei pra ele, que estava de olhos fechados, tirou seu pau e me deu um beijo bem intenso por um longo tempo. Eu não resistia e passava minha mão por todo o seu corpo, principalmente pelo seu peito e barriga quando eu podia.

Logo eu me deitei com a cabeça sobre seu peito e com minha mão na sua barriga.

Lucas: Foi minha primeira vez como passivo?

Davi: Sério?

Lucas: Uhum...

Davi: Foi minha primeira vez com tudo.

Lucas: Davi?

Davi: Oi, Lucas...

Lucas: Deixa eu te ensaboar no banho?

Davi: Deixo se você me deixar te ensaboar.

Dei uma risadinha maliciosa... Beijei seu peito, depois seu pescoço e enfim dei um longo beijo na sua boca. Nos levantamos e levei ele pro banheiro.

Eu entrei no box primeiro e abri o chuveiro. Olhei pra ele, que estava parado do lado de fora.

Davi: Lembra daquele dia que dormi aqui e nós dividimos o banheiro de manhã?

Lucas: Claro.

Davi: Quero fazer isso desde aquele dia. - ele disse entrando no box e fechando a porta.

Recebi ele com um sorriso, um abraço e muitos beijos.

Lucas: Eu também.

Nós quase não tomamos banho, eu só me lavei e depois ele não me deixou mais.

Quando saímos, eu parei em frente a pia, e sussurrei: "Foi assim, ó".

Davi: O que? - ele disse chegando perto.

Lucas: Eu estava aqui e você ali na entrada do box, aí eu abri o armário assim... - abri a porta do armário pra demonstrar - E o espelho passou por você... Aí voltei e parei bem em você. Você estava tirando a roupa pra entrar no box.

Davi: Gostou do que viu, é?

Lucas: Sim, mas você bem que podia ter dado uma voltinha antes de entrar no box.

Davi: Espertinho você.

Ele me deu um selinho dizendo: "Não consigo parar de te beijar". Depois nos vestimos, era hora de irmos pra academia! Eu não queria ir, mas o Davi me convenceu. Até porque não adiantaria ficar em casa, porque minha mãe chegaria logo e acabaria com nossa privacidade do mesmo jeito.

Davi: Quer dar uma volta ou ir pra minha casa? - ele perguntou quando saímos da academia.

Davi: Querer eu quero... Mas minha mãe me pediu pra ir direto pra casa depois da academia... Disse que quer falar comigo...

Davi: Bronca chegando?

Lucas: Ela disse que não...

Davi: Menos mal... Mas é que não dá vontade de me separar de você!

Lucas: Também me sinto assim... Mas sabe porque você não precisa se preocupar com isso?

Davi: Não... Por que?

Lucas: Porque tem pela frente a vida toda comigo!

Davi: Aawn...

Já estávamos em frente ao portão de casa... O portão pequeno ficava um pouco mais fundo que o muro, assim não dava pra ver quem estava ali dentro, a não ser que você ficasse de frente pro portão. Entramos ali, ele me encostou no portão e me deu um último beijo.

Lucas: Davi?

Davi: Oi...

Lucas: Eu te amo!

Davi: Eu também amo você!

Ele deu um sorrisinho depois que me beijou e se afastou dizendo: Até amanhã então!

Lucas: Até amanhã!

Entrei em casa, o carro da minha mãe estava na garagem. Entrei procurando ela e encontrei-a na cozinha. Fiquei parado em pé, na porta, e ela disse: Senta aí, Lucas.

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Gente, sinto muito por dizer isso, mas acho que o próximo capítulo será o último.