Mais que uma lembrança [parte 4]
Parte da série Mais que uma lembrança
Bom, estou de volta com o quarto capítulo! Agradeço a todos que acompanham minha história! Espero que continuem comigo, pois ainda tenho muita coisa para contar! Recomendo que leiam o último capítulo, pelo menos o final dele, pois este aqui começa no mesmo tempo que aquele termina!
Durante aquela noite, eu tive a sensação de que alguém estava mexendo na minha mão, quando acordei de manhã, eu não sabia se tinha sido um sonho, ou se o Bruno realmente tinha pego na minha mão durante a noite!
Assim que acordei, olhei pra ele, ele estava deitado de barriga pra baixo, com a cabeça virada para o meu lado! Seu braço estava pra fora da cama, a mão apoiada no chão... O que me fez considerar a possibilidade de não ter sido um sonho!
Me deitei de novo, não sei por quanto tempo fiquei ali parado, pensando na vida. Mas logo um travesseiro caiu em cima do meu peito, olhei e vi que o Bruno estava sentado na cama, me olhando.
Lucas: Bom dia!
Bruno: Bom dia! Dormiu bem?
Lucas: Dormi sim. Obrigado.
Bruno: Eu ronco?
Lucas: Não ouvi nada.
Ele deu uma risadinha.
Bruno: Você é o primeiro pra quem eu posso perguntar isso!
Eu não soube o que responder, olhei em seus olhos, vi um sorriso e então o Bruno se levantou, abriu a janela e sussurrou: Que calor!
Lucas: Tira a camisa, senão você não vai aguentar.
Bruno: É, tem razão!
Na hora ele tirou a camisa, olhei seu corpo, sua barriga lisinha, sem nenhum pêlo. Depois olhou pra mim e falou: Você não tá com calor?
Lucas: To...
E então ele respondeu rindo: Então tira a camisa...
Também tirei a camisa e depois fomos ao banheiro, um de cada vez, e fomos juntos tomar café. Por um momento esqueci que a mãe dele ia trabalhar naquele dia, e por um tempo fiquei esperando ela aparecer.
Mas logo esqueci dela. Ao invés de me sentar, eu fiquei em pé, encostado na pia, e o Bruno encostou na parede do outro lado da cozinha. Ficamos conversando um pouco, mas depois ele veio ate perto de mim, e parou ao meu lado pra lavar algo na pia, mas ele parou tão próximo de mim, que eu pensei poder sentir sua respiração, meu corpo ficou quente e eu senti o braço dele esfregando no meu. Com a desculpa de por meu copo na pia, eu me virei e depois acabei saindo dali. Nesse momento devia ser cerca de dez horas.
A Elisa chegou onze horas, o Bruno e eu estávamos no quarto quando ela entrou.
Elisa: Bom dia, meninos. Dormiram bem?
Respondemos que sim, ela sorriu e saiu do quarto. Fiquei pensando o que ela ia fazer de almoço, já que o Bruno tinha dito que ela dificilmente cozinhava aos fins de semana!
Ela só foi nos chamar pra comer depois do meio dia. Acho que ela deve ter cozinhado naquele dia, mas eu nunca confirmei isso, rs.
Durante o almoço nós conversamos pouco, ela perguntou sobre o nosso trabalho, mas parecia um pouco desanimada.
Bruno: Muito serviço hoje, mãe?
Elisa: Nem te conto... Um problema atrás do outro.
Lucas: A senhora trabalha com o que?
Elisa: Sou analista de sistemas.
Lucas: Deve ser um trabalho cansativo.
Ela deu uma risadinha, mas não respondeu! Então fiquei quieto. Ela parecia realmente cansada! Alguns minutos mais tarde, quando ela voltou ao trabalho. Ajudei o Bruno a lavar a louça. Deixamos a cozinha limpa e organizada. Foi então que comecei a reparar que, algumas vezes, o Bruno ficava um pouco agitado.
Ao invés de voltarmos ao quarto dele, nós ficamos na sala, ligamos a TV, mas nenhum dos dois prestou atenção na programação.
Bruno: Tá com sono?
Lucas: Um pouco...
Bruno: Eu também... Acho que não vai prejudicar muito se a gente ficar aqui descansando um pouco, né?
Lucas: Espero que não...
Ele riu... Eu estava de olhos fechados, antes de cochilar, tive certeza de ouvir ele falando: "obrigado por [...]". Mas quando abri os olhos novamente, ele estava até babando no outro sofá. Pela programação da TV, eu percebi que pouco tempo havia se passado. Fiquei um tempo olhando o Bruno deitado, sem camisa, e com um volumezinho na bermuda. Fiquei pensando na vida até que cochilei de novo. Acordei um pouco mal, como em todas as vezes que eu dormia de dia. Olhei e não vi o Bruno no outro sofá, a televisão estava desligada. Sentei e olhei em volta, o Bruno não estava por perto. Fui até a cozinha, procurando-o, mas ele não estava lá. O banheiro estava vazio e o último cômodo era o quarto dele. Apesar da porta estar fechada eu a abri e entrei.
Lá estava ele, sentado, escrevendo algo em um papel, ainda sem camisa, pareceu ficar um pouco agitado ao me ver. Amassou o papel e jogou no lixo, depois me olhou e disse: Achei que ia dormir mais.
Lucas: To dormindo há muito tempo?
Bruno: Eu acordei faz mais ou menos meia hora.
Tentei sanar minha curiosidade, e perguntei: O que era aquele papel? Resumo pro nosso trabalho?
Ele hesitou, e respondeu: Não... Era só um desenho que eu estava fazendo pra passar o tempo.
Mas eu tinha visto muito bem que era um texto que ele estava escrevendo, a mentira dele só me deixou ainda mais curioso! O que ele estava escondendo de mim?
Me sentei em uma cadeira ao lado dele, percebi um volume maior em sua bermuda e isso me provocou um pouco.
Lucas: Quer continuar o trabalho?
Bruno: Posso ir tomar um banho antes? To com muito calor!
Lucas: Claro.
Ele se levantou depressa, passou por mim, pegou toalha e saiu do quarto. Daquele jeito, eu comecei a desconfiar que ele estava excitado por algum motivo. Tirei a tampa da lixeira e peguei o único papel amassado que havia ali. Desamassei tentando fazer o mínimo de barulho. Realmente, era um texto escrito à mão. Comecei a ler, e me surpreendi. Tipo, fiquei surpreso mesmo. Li do começo ao fim, era um tipo de conto, contava o dia de um casal apaixonado. A surpresa é que era um casal homossexual, um dele se chamava Bruno, e o outro, Lucas. A história não tinha momentos de sexo. Só nas últimas linhas dizia: "[...] deitaram na cama e se amaram como se fosse a primeira vez". Eu não sabia dizer o que estava sentindo: surpresa? Felicidade? Dúvida?
Amassei o papel de novo e joguei no lixo. Eu percebi que ele só tinha pego a toalha, então achei que, talvez, ele voltaria só com a toalha na cintura, e foi exatamente isso que aconteceu. Ele entrou segurando a toalha do lado, nos entreolhamos. E eu me levantei como se fosse sair do quarto pra ele se trocar, mas quando cheguei perto dele, e senti seu perfume, o calor do seu corpo... E depois disso, olhei-o só com a toalha na cintura, eu parei bem de frente com ele, olhei em seus olhos e falei: Eu amo você...
Ele não demonstrou ficar surpreso, mas sorriu, olhou pra baixo e falou: Eu também amo você, Lucas. Te amo como nunca amei ninguém!
Segurei sua mão, nos aproximamos mais e demos um beijo intenso. Eu estava estourando de felicidade. Não queria parar mais de beijá-lo, não queria solta-lo do meu abraço... Eu não sabia direito o que fazer a seguir, mas deixei rolar. Ele pois uma mão no meu rosto, paramos de nos beijar, seus olhos estavam cheios de lágrimas. Enchuguei-as e falei: Que foi? Eu beijo tão mal assim?
Bruno: Não é isso, bobo. É porque eu sou louco por você, há um bom tempo eu venho só te observando, te amando em segredo... E, de repente, você fala que me ama, assim, do nada!
Lucas: Desculpa, mas eu olhei aquele papel que você jogou no lixo. E me motivou a me abrir com você!
Bruno: Que vergonha... Aquilo foi ridículo...
Lucas: Eu não achei.
Bruno: Por que não?
Lucas: Porque nele eu tenho uma vida feliz com você!
Bruno: Se você não tivesse falado, eu teria... Já sabia que você é gay! Só não sabia que me amava!
Lucas: Como sabia? Como descobriu?
Bruno: Há algum tempo, você me disse que tinha se apaixonado por alguém que estudava com você ano passado, mas que essa pessoa foi embora!
Lucas: Sim, eu disse, mas e daí?
Bruno: E daí que quando conversamos com o Gustavo, ontem, vocês falaram sobre o Davi! E você mesmo me contou que ele estudou com vocês ano passado, mas que esse ano ele tinha se mudado pra outro estado! Fiquei desconfiado e perguntei se mais alguém tinha ido embora, e você mesmo respondeu que não!
Lucas: Eu não me dei conta disso... Que deslize!
Bruno: Deslize nada... Você nem imagina como fiquei feliz quando descobri... Só fiquei com ciúmes desse Davi!
Lucas: Não precisa ter ciúmes, eu sou todo seu agora!
Bruno: É? Bom saber...
Nos beijamos de novo, e não paramos mais. A cada minuto, nos beijávamos mais intensamente! Minha mente já estava perdida! Não pensava em nada além do Bruno! Pra ajudar, ele parou de me beijar e tirou minha camisa. Quando me abraçou de novo, e eu senti nossos corpos se tocando, pele na pele, eu esqueci todos os receios e vergonhas. Minha mão deslizou suas costas e pararam em sua bunda, deixei sua boca e comecei a beijar seu pescoço, fazendo-o respirar fundo! E então, fui me inclinando, beijando seu peito, seus mamilos, sua barriga, e enfim me ajoelhei no chão! Já tinha um bom volume na toalha, pus a mão e puxei a toalha pra baixo enquanto beijava sua barriga, depois, sem olhar direito, segurei seu pau, coloquei-o "apontado pra cima" e lambi toda sua extensão, isso fez o Bruno suspirar, e logo depois disso ele pois a mão na minha cabeça, vez ou outra ele brincava com meu cabelo, fazia um carinho.
Eu não tinha experiência nenhuma! Comecei chupando só a cabeça do pau dele, depois fui engolindo uma parte cada vez maior do seu pau! Ele suspirava cada vez mais, sua mão ficou pesada na minha cabeça, vez ou outra eu parava, passava a lingua na cabeça ou fazia alguma outra coisa, e engolia seu pau de novo! Minha mão alisou sua perna, e aos poucos foi para na sua bunda! Ele tinha uma bundinha redondinha, bem gostosa! Não tenho nem ideia de quanto tempo fiquei fazendo sexo oral, mas logo ele segurou minha mão e me puxou pra cima! Eu não queria ter parado, de alguma forma, gostei de fazer sexo oral nele.
O Bruno beijou minha boca, depois desabotoou minha bermuda e deixou-a cair, meu pau já estava duro, fazendo volume na cueca, que o Bruno também arrancou, e logo depois abriu a gaveta do criado-mudo e pegou aquele frasquinho, rs, passou no meu pau e um pouco em si mesmo. Imaginei que ele realmente tinha pretensão de se assumir pra mim, cedo ou tarde! E já tinha preparado aquelas coisas. Ou será que não eram pra mim? Fiquei enciumado...
O Bruno subiu na cama por conta própria, ficou de quatro, fiquei doido de tesão. Me posicionei atrás dele, segurei meu pau com uma mão, e a outra coloquei na cintura dele! Depois que penetrei com a cabeça, segurei sua cintura com as duas mãos, o Bruno suspirou e eu fui penetrando aos poucos... Ele começou a gemer bastante depois que passei da metade, por isso parei, esperei alguns segundos, até que ele jogou o próprio corpo pra trás, e voltei a me mexer, segurei-o pela cintura e penetrei o resto do meu pau. Ele gemeu um pouco alto. E então comecei com o "vai-e-vem", bem devagar, pra ele acostumar, mas ele gemia bastante, era um gemido de prazer! Aumentei a intensidade aos poucos, comecei a gemer junto com ele... Como eu já disse, eu era inexperiente, aquela era minha primeira vez, e era tão prazeroso...
Ele começou a sussurrar meu nome entre os gemidos, diminui o ritmo achando que era o que ele queria, mas ele voltou a falar: "Não para não".
Lucas: Tá bom, é?
Bruno: Uhum...
Eu sabia que ia gozar logo, por mais tempo que eu levasse pra gozar me masturbando, eram coisas bem diferentes!
O próprio Bruno me fez trocar de posição. Ele me deitou na cama e se colocou em cima de mim, eu posicionei meu pau com a mão e ele começou a cavalgar... Eu fechei os olhos, mordi os lábios, fiquei perdido. Passei a mão no peito do Bruno, que soltava gemidos baixos e prazerosos.
Lucas: To quase...
Ele deu uma última acalerada! Não me segurei e soltei um gemido que pensei ter sido alto... O Bruno parou de fazer aquilo e saiu de cima de mim antes que eu gozasse. Alguns jatos bateram meu peito, o primeiro bateu meu pescoço! Estava muito excitado!
O Bruno se inclinou sobre mim e beijou minha boca e depois lambeu todo meu pescoço, depois voltou e demos um beijo tão intenso... Que eu tive vontade de repetir. Mas ele se ajoelhou e sussurrou: "me chupa, me faz gozar". Achei que ele ia querer me comer, mas obedeci... Voltei a chupa-lo, passar a lingua em toda a extensão do seu pau, masturba-lo, e, enfim, ele sussurrou: "vai, Lucas... vou gozar".
Senti minha boca se enchendo com algo quente. Ao mesmo tempo que parecia ser adocicado, também parecia não ter gosto algum. Continuei chupando o pau dele até começar a ficar flácido, e ele então me deu um beijo bem longo, alisou minha barriga, ainda cheia de esperma e deitou na cama, ao meu lado. Sua mão parada no meu peito e sua cabeça no meu ombro.
Bruno: Eu te amo!
Lucas: Eu também te amo! Muito mesmo!
Nos entreolhamos, seus olhos tinham uma expressão afetuosa.
Lucas: Você é tão perfeito.. Me faz querer de novo...
Ele deu uma risadinha e disse: Quem sabe depois, se você vier tomar banho comigo!
Nos leventamos e ele me arrastou pro banheiro só com duas toalhas. A água do chuveiro estava um pouco fria. Ele entrou primeiro, e quando fechou os olhos pra molhar o rosto e cabelo, eu me aproximei e beijei sua boca. Ficamos aos amassos por pouco tempo. O pau dele não diminuia muito quando estava mole, diferente do meu. Fiquei um pouco tímido.
Depois que parou de me beijar, ele pegou o sabonete e começou a passar no meu peito, olhei em seus olhos, e ele sorriu. Ele ensaboou todo o meu corpo. Quando chegou na virilha, meu pau começou a ficar duro... O bruno não demorou muito e começou a me chupar, minhas pernas amoleceram, pois eu estava de olhos fechados quando senti sua boca. Me segurei em pé, ele insistiu, engolia meu pau quase inteiro com vontade! Em alguns minutos eu gozei na sua cara. Depois ele me entregou o sabonete, me deu um selinho, e eu ensaboei-o também. Mas seu pau já estava duro antes mesmo que eu chegasse na virilha.
Bruno: É culpa sua...
Lucas: Então me deixa cuidar disso...
Me ajoelhei no chão e fiz sexo oral nele. Eu não sei se eu fazia de um jeito bom, mas o Bruno suspirava bastante. E ainda gozou bastante na minha boca e no meu rosto.
Quando saímos do banheiro, nos enchugamos e fomos pro quarto, ainda pelados. Eu ia me vestir quando ele me arrastou pra cama e deitou de novo com a cabeça em meu peito.
Bruno: Você é meu gostoso...
Lucas: Você que é meu gostoso... Te amo, Bruno.
Bruno: Amo você também, Lucas. Quero ficar com você pra sempre... Você vai ficar comigo pra sempre?
Lucas: Vou sim... Vou ficar pra sempre com você! Não vou te abandonar por nada.
Ele então acomodou a cabeça no meu ombro e sussurrou: Meu namorado perfeito...
Sorri, acho que depois de tudo, eu não precisaria perguntar se ele queria namorar comigo.
Bom, vocês vão ficar bravos... Mas vou encerrar esse capítulo aqui... Eu sei que ficou curto, mas meu tempo tá um pouco corrido! Prometo postar o próximo capítulo o mais rápido possível! ;)
Até lá.