Mais que uma lembrança [parte 7]

Conto de LipeWriter como (Seguir)

Parte da série Mais que uma lembrança

Ouvi o Bruno trancando a porta atrás de mim. Me virei devagar para ele, que estava sorrindo, ainda com a mão na maçaneta.

Bruno: Que foi? Quer que eu abra?

Lucas: Depois você pode abrir!

Com um passo, ele se aproximou de mim. Pus as mãos em sua cintura e dei-lhe um beijo. Não tive pressa alguma, continuei beijando-o por um tempo, cada vez mais intensamente! Nos separamos brevemente, o Bruno ergueu os braços e eu tirei sua camisa. Depois ergui meus braços e ele tirou a minha. Nos beijamos de novo, mas por pouco tempo. Eu não me contive e comecei a beijar seu pescoço. Depois deitei-o na cama, me deitei em cima dele e voltei a beijá-lo. Eu sentia meu pau esfregando na virilha dele. Ficando duro aos poucos. E só então voltei a beijar seu pescoço, peito, barriga, minhas mãos não paravam, assim como minha boca.

Puxei a bermuda dele para baixo, apertei o pau dele por cima da cueca, dei um último beijo na sua barriga, e puxei também a cueca! Logo comecei a chupar com vontade. Ele deu uns gemidos no começo, virei o olho pra cima e vi ele de olhos fechados, mordendo o lábio inferior. Continuei, aumentei a velocidade, eu já estava engolindo seu pau inteiro. Sua mão não parava na minha cabeça, uma hora estava fazendo carinho em mim, outra hora estava no meu ombro, depois ele alisava a própria barriga. Às vezes eu tentava olhar pra cima, algumas vezes ele estava de olhos fechados, outras, estava olhando direto pra mim, com os olhos semi-abertos, suspirando sem parar. Torci pra ele não esquecer que a mãe dele estava dormindo no outro quarto quando parei de chupar.

Me ajoelhei na cama, e tirei completamente a bermuda e cueca dele. Suas mãos agarraram minha cintura e me deitaram na cama, onde ele estava. Senti minha bermuda descendo, uma mão no meu pau, e então minha cueca desceu também. Fechei os olhos e soltei um "aah" quando senti sua boca me chupando. Ele começou diferente de mim e chupou só a cabeça, mas logo ele lambeu toda a extensão do meu pau, inclusive meu saco, arrancando mais um suspiro. E então foi com tudo. Chupou meu pau inteiro com vontade. Mas por menos tempo que eu...

Logo ele parou, me sentou na cama, esticou o braço e pegou o lubrificante em seu criado mudo. Fiquei parado, pra ver o que ele faria. E ele mesmo abriu o frasco, lambusou os dedos e esfregou no meu pau, deixando em maior parte na cabeça. Ele pois a mão no meu peito e me empurrou pra trás, me fazendo encostar na parede. E então chegou mais perto, de frente pra mim, segurou meu pau com uma mão até penetrar a cabeça, depois ele começou a cavalgar no meu pau, bem devagar. Ele me olhava nos olhos enquanto transava comigo. Teve até uma hora em que ele se inclinou um pouco e me beijou na boca, mas continuou fazendo movimentos leves, rebolando e mexendo com meu pau de todo jeito.

Ficamos naquela posição por um tempo, mas depois ele parou, eu dei um impulso pra frente e coloquei ele de "frango assado". Me inclinei um pouco entre as pernas dele, quase esmaguei seu saco, e comecei penetrando meu pau inteiro de uma vez. Ele não parava de suspirar e soltar uns gemidos meio contidos, um ou outro ele descontrolada e deixava escapar, por isso inclinei um pouco mais, e antes que ele gemesse de novo, beijei sua boca, seus gemidos ficaram ainda mais abafados. Meu corpo parecia queimar, eu estava escorrendo de suor, até que meti uma última vez, e eu mesmo gemi um pouco alto demais, tirei meu pau de dentro dele e o primeiro jato de esperma saiu numa "explosão" que bateu no queixo dele, e todo o resto ficou espalhado entre seu peito e barriga.

Eu me sentei na cama e ele se ajoelhou na minha frente, chupei seu pau com vontade, e bem rápido! Não levei muito tempo pra fazer ele gozar. Como da última vez, deixei-o gozar na minha boca, depois chupei seu pau pra não deixar nada, nos deitamos, mas continuamos nos beijando. Quando me dei conta, meu peito estava lambuzado com meu próprio esperma por ter me esfregado tanto com o Bruno naquele "pega-pega", rs.

Não sei dizer por quanto tempo ficamos nos beijando, mas sei que foi por um bom tempo, e acho que eu demorei pra gozar naquele dia. Porque fomos pro quarto era mais ou menos meia noite. E quando nos deitamos na cama, e eu olhei meu celular, vi que já era dez pra uma da madruga. Eu já podia fazer um filme, rs.

Bruno: Você é incrível...

Lucas: Obrigado, mas eu sou seu primeiro...

Bruno: Isso não importa, você é carinhoso, mas ainda assim não é mole. Sei lá...

Lucas: Pode ser mais direto...

Bruno: Eu não sei dizer...

Lucas: Sabe sim, é só falar o que vier na cabeça... Vai!

Bruno: Você... na cama... é incrível... me faz...

Lucas: Te faço o que?

Ele suspirou, e resmungou: "Me faz querer mais".

Lucas: Seu espertinho... Mas obrigado por estar comigo. Você é incrível também! Eu amo você mais do que tudo nesse mundo...

Bruno: Eu também te amo... Mais que tudo.

Nos beijamos de novo, mas dessa vez oi por pouco tempo. Pois logo levantamos, tomamos um banho rápido, vestimos só uma cueca e quando fomos deitar, ele me puxou pra cama dele.

Bruno: Dorme comigo.

E assim eu fiz, deitei ao lado dele, ele pois a cabeça no meu ombro e eu fiquei acariciando seu cabelo. Depois deitamos de conchinha, eu atrás, e enfim, dormimos.

Acordei e senti o Bruno ao meu lado. Eu estava deitado de barriga pra cima, com o braço esticado para o lado e o Bruno deitado sobre ele, a mão quente parada em meu peito. Tudo indicava que ele estava dormindo. Me movimentei o mínimo possível, peguei meu celular e olhei a hora. Eram sete da manhã, acho que nem a Elisa tinha acordado ainda. Fechei os olhos de novo, querendo dormir mais, e assustei com o Bruno me dando um selinho.

Bruno: Bom dia...

Lucas: Bom dia! Achei que ainda tava dormindo.

Bruno: To acordado faz uns minutos.

Lucas: Acho que nem a sua mãe acordou ainda.

Bruno: E não mesmo. Vamos levantar?

Lucas: Levantar?

Bruno: É, fazer café, só nós dois... Como se... - ele fez uma pausa.

Lucas: Como se o que?

Bruno: Como se fossemos um casal vivendo sozinhos.

Lucas: Então levanta que tá na hora...

Vi ele sorrindo, se levantou e abriu a janela. Não vou mentir, meu braço formigou, rs. Nos entreolhamos, ele estava com uma carinha de sono, olhos meio abertos, meio fechados, cabelo bagunçado e um sorrisinho discreto.Eu não devia estar diferente, mas eu não era tão lindo assim quando acabava de acordar.

Lucas: Você é sempre lindo assim?

Bruno: Só quando to com você. - ele riu.

Ele foi ao banheiro, voltou ao quarto e vestiu uma bermuda e camisa. O tempo estava nublado, um ar meio frio entrava pela janela, vesti uma roupa também e desci com ele até a cozinha.

Fizemos tudo juntos, sentamos um de frente para o outro na mesa, e ficamos ali conversando enquanto tomamos café.

Bruno: Posso saber mais sobre esse Davi?

Lucas: Tem certeza?

Bruno: Tenho.

Lucas: Era um garoto alto, pele num tom café com leite, mais leite que café. Cabelo preto... O pai era dono da loja [...] que fica lá no centro.

Bruno: Sério?

Lucas: Uhum.

Bruno: E como vocês se conheceram?

Lucas: Conheci ele quando eu tinha cinco anos, não lembro direito como, deve ter sido em alguma festinha de aniversário. Mas só começamos a estudar juntos na quinta série, e só nos tornamos amigos de verdade na oitava série.

Bruno: Ele devia ser bonito.

Lucas: Era, só que eu me importo mais com o carater.

Bruno: Ele era uma boa pessoa?

Lucas: Pra mim era. Ele me ajudou muito quando meus pais começaram a brigar, até se divorciarem. Mas não só isso... Ele parecia se importar muito comigo. Às vezes parecia que a única coisa que ele queria era me ver bem.

Bruno: Então porque ele começou a te ignorar?

Lucas: Um dia, no final do ano passado, ele dormiu em casa, e no outro dia foi pra escola comigo, mas na hora do almoço foi pra casa dele. Então ele voltou mais tarde na minha casa pra buscar suas coisas. Chegou dizendo que precisava me contar algo, eu fiquei confiante, mas ele me contou que ia se mudar pra perto de sua vó, que estava ficando muito doente, e já era muito velha. Eu fiquei nervoso em saber que ia perder ele e disse o que eu sentia. - parei de falar por um minuto.

Bruno: E aí?

Lucas: Ele não respondeu, pegou as coisas que tinha ido buscar e foi saindo. Antes de sair pela porta da sala ele disse que era melhor eu esquecer ele, e que ele também ia tentar esquecer o que eu tinha dito. Foi só o que ele disse. Depois, na escola, ele passou a me ignorar, e não conversamos mais.

Ele fez uma cara de pensativo. Tentei imaginar o que ele estava pensando. Mas fomos interrompidos com um barulho de passos de chinelo. O relogio marcava oito e meia quando a Elisa entrou pela porta da cozinha, arregalou os olhos quando nos viu ali, e disse: "Caíram da cama?".

Bruno: Mais ou menos. - disse o Bruno rindo.

Elisa: Bom dia pros dois. Já até fizeram café? Que coisa hein...

Lucas: Bom dia... Faz mais de uma hora que a gente tá aqui.

Elisa: Que coisa...

Ela sentou ao meu lado, e foi assim que meu tempo sozinho com o Bruno acabou, junto com nossa conversa.

E Elisa ficou lá, falando sobre como o tempo estava mudando e falando na possibilidade de chover. Uma chuvinha fora de hora, mas o frio... Estávamos chegando em julho, afinal.

O Bruno e eu não tínhamos o que fazer, nenhum dos dois aguentava mais olhar praquele trabalho, e não podíamos ficar um pouco sozinhos, já que a Elisa falou que ia aproveitar a manhã fria pra passar a guardar roupa, ou seja, ela andaria por todos os quartos e quase toda a casa a manhã toda, então acabamos ficando sentados na mesa com ela por um bom tempo. Minha bunda já estava até doendo quando levantei, de tanto tempo que fiquei sentado, e quando a Elisa foi lavar louça, o Bruno e eu fomos pra sala e ficamos vendo filme, vez ou outra ela aparecia por lá, sentava e assistia uma parte do filme, o que nos forçou a ficar separados.

Não lembro direito o que almoçamos naquele dia, só sei que foi a própria Elisa que cozinhou. Ela disse que se sentia mais motivada a cozinhar quando tinha visitas.

Bruno: Obrigado pela consideração. - ele disse rindo.

Depois do almoço, a Elisa foi assistir TV e eu sai andar um pouco com o Bruno. O tempo ainda estava nublado e venta um pouco. Caminhamos devagar enquanto continuamos nossa conversa.

Bruno: Sobre o Davi, você já tinha visto ele com uma menina?

Lucas: Não, nunca!

Bruno: Ele alguma vez te deu motivos pra acreditar que ele era hetero?

Pensei por um momento e respondi: Não.

Bruno: Hum...

Lucas: Você me disse que já foi rejeitado também...

Bruno: É verdade...

Ele ficou em silencio, suspirou e eu perguntei: Posso saber mais sobre isso?

Bruno: Ele era meu vizinho. Tinha a pele bem clara, e cabelos pretos, assim como você. Mas você é mais bonito, tá? Era alto e magro, um ano mais velho que eu. Tinha boa aparência, cabelo espetado, uma voz grossa... Tinha fama de gay, mas sempre dizia que não era.

Lucas: Qual era o nome dele?

Bruno: Leonardo.

Lucas: E o que aconteceu entre vocês?

Bruno: Bom, nós não eramos amigos de infância, ele se mudou pra casa vizinha quando eu tinha 15 anos. E desde o começo me interessei por ele, nos tornamos amigos, só que eu não queria só amizade. Logo no começo do ano passado eu me declarei pra ele.

Lucas: E ele?

Bruno: Bom, me rejeitou, mas não me ofendeu. Ele assumiu ser gay, mas namorava em segredo um garoto que chamava Felipe.

Lucas: Entendo...

O Bruno não quis extender muito a conversa sobre nossos antigos amores, e nem eu. Voltamos pra casa dele, mas, no caminho, passamos pela minha casa. Havia um carro estacionado em frente minha casa que eu reconhecia de qualquer lugar. Era minha tia, o que significava que, provavelmente, minha prima estaria junto. E minha prima era a minha melhor amiga, eu sempre contei tudo pra ela, apesar dela só ser boa pra ouvir, não pra dar conselhos.

Falei pro Bruno que eu conhecia o carro. Eu queria muito falar com minha prima, ela morava longe e eu não via ela fazia um tempo.

Pedi desculpas ao Bruno quado chegamos na casa dele. Expliquei que eu queria ver minha prima. Ele pareceu enciumado, e era compreensível.

Bruno: Tudo bem, a gente se vê mais tarde, ou amanhã.

Lucas: Obrigado, você é perfeito.

Demos um último e longo beijo, mas ele me pediu pra esperar e saiu fuçando suas gavetas. Pegou uma caixinha, tirou a tampa e deixou cair em sua mão uma corrente. Devo ter ficado vermelho quando percebi o que era.

Bruno: Não quero que se sinta obrigado a usar. - disse estendendo a mão pra mim, com metade de um coração pendurado na corrente.

Lucas: Você disse que daria isso pra pessoa com quem quisesse passar o resto da vida!

Bruno: Exato...

Larguei minhas coisas no chão do quarto e abracei-o bem forte. Quado me afastei, ele estava sorrindo. Beijei-o de novo e ele mesmo colocou a corrente, que eu passei por dentro da camisa.

Lucas: Agora eu tenho que ir...

Bruno: Te amo...

Lucas: Te amo também!

Depois ele me acompanhou até o portão. E eu fui um pouco apressado para casa.

Pessoal, to encerrando esse capítulo por aqui, mas como eu demorei pra postar esse capítulo, vou tentar postar o próximo capítulo ainda hoje, ou amanhã de manhã! =)

Comentários

Há 1 comentários.

Por _hunter em 2014-01-31 10:27:54
Esperando :D