O garoto da casa ao lado (parte 4)
Parte da série Meu amor se mudou pra casa ao lado
Boa noite, pessoal. Cheguei com a continuação da história. Não sei se essa parte ficou boa... Enfim, to torcendo pra que vocês gostem! Se possível leiam novamente o capítulo anterior (ou pelo menos, o final dele) pra não ficarem perdidos nesse.
Quando a campainha tocou, eu corri até o portão, deixei o Vinicius entrar e depois tranquei.
Vinicius: Não foi pra aula hoje?
Felipe: Só de manhã.
Vinicius: Hum.
Ele parou, ficou me encarando, ergueu os ombros e disse: E ai? O que você tem pra me mostrar?
Felipe: Não é bem mostrar, é falar.
Vinicius: Fala, Felipe...
Eu nunca gostei que me chamassem pelo nome completo, dava a impressão de que estava bravo comigo, e aquilo não ajudou.
Felipe: Eu ouvi o que você disse aquele dia na piscina.
Vinicius: Não entendi...
Felipe: E depois eu que sou lerdo. Eu entendi quando você disse que já foi apaixonado pelo seu irmão... Eu entendi tudo o que você disse. Eu fingi não ter prestado atenção.
Foi o jeito mais prático e o único modo que eu consegui falar.
Ele ficou estático, por fim, falou: Porque fingiu não ouvir?
Felipe: Eu fiquei nervoso, não sabia como levar a situação. Então tentei adiar aquilo.
Vinicius: Isso do meu irmão eu falei por acidente...
Felipe: Eu nervoso demais e você calmo assim...
Vinicius: Quem disse que eu to calmo? Só to com medo de perguntar...
Felipe: Pergunta o que quiser...
Vinicius: Sim, eu sou gay. E o que você tem a dizer sobre isso?
Ele sorriu e abaixou a cabeça quando eu sorri.
Felipe: Porque eu te amo. Não tem como não te amar.
De repente ele pulou em cima de mim, me abraçou tão forte que eu não consegui abraça-lo com força. A timidez me fez travar por alguns segundos. Mas, com o tempo, eu beijei o canto da boca dele, e meu corpo se arrepiou, em seguida, nos beijamos pra valer. O corpo dele estava quente, minhas mãos estavam nas costas dele, pouco acima da bunda, e as dele estavam na mesma região em mim. Meus pensamentos estavam perdidos, eu não sabia se tomava a iniciativa de transarmos logo de cara, ou se eu esperava a vontade dele. Acabei optando pela segunda opção, e confesso que um dos motivos foi minha falta de experiência nessa parte prática (eu ainda era virgem).
Continuamos nos beijando cada vez mais “intensamente”, até que ele não conseguiu segurar o sorriso e teve que afastar os lábios dos meus.
Felipe: Que foi?
Vinicius: Sei lá, eu to feliz.
Felipe: Tá feliz mesmo?
Vinicius: Você nem imagina o quanto.
Felipe: Claro que imagino... to tão feliz quanto você.
Os braços dele me envolveram num abraço firme. Ele apoiou o queixo no meu ombro, nossos rostos ficaram lado a lado. Abracei-o do mesmo jeito firme, em seguida ele disse:
Vinicius: Porque você só resolveu me contar hoje?
Felipe: Só hoje eu tive coragem. Faz tempo que eu to sofrendo com isso. Conviver tanto tempo com você sem conseguir contar a verdade.
Vinicius: Preciso dizer que eu estava na mesma situação?
Felipe: Precisa, porque eu amo sua voz, amo tudo em você... quero aproveitar cada minuto que pudermos passar juntos.
Vinicius: Não quero mais me separar de você. Finalmente eu to falando tudo o que eu penso...
Interrompi-o com um beijo na boca. Ele arregalou os olhos e disse: eu tava com vergonha de fazer isso de novo.
Felipe: Tá brincando né?
Vinicius: Não, eu sou um pouco tímido.
Felipe: Então eu vou te beijar até você perder essa timidez.
Vinicius: Pode me beijar até mais.
Nossos lábios se tocaram de novo, num beijo lento. Não tenho ideia de quanto tempo se passou, não nos soltamos nem por um minuto. De repente, percebi a respiração dele ficando pesada, e parei.
Vinicius: Você quer?
Eu sabia bem do que ele estava falando.
Felipe: Só quero se você quiser.
Vinicius: To nervoso...
Felipe: Fica calmo. Quando você se sentir pronto, a gente faz.
Ele me encarou, seus olhos brilhavam.
Felipe: Que foi?
Vinicius: Você é perfeito...
Felipe: To longe de ser.
Bom, como sempre, nós acabamos sentados na beira da piscina. Acho que eu estava tão tímido quanto ele, nós dois estávamos de bermuda e camisa. Eu até queria tirar minha camisa, mas eu achei que ele se sentiria forçado a tirar também, e eu queria que as coisas acontecessem no ritmo dele.
Vinicius: Posso perguntar uma coisa?
Felipe: Claro.
Vinicius: Você já namorou alguém antes? Fala sério dessa vez.
Felipe: Não, nunca namorei ninguém.
Vinicius: Então você é... ?
Felipe: Virgem? Sim. Isso é um problema pra você?
Vinicius: Claro que não. Eu também sou.
Felipe: Sério? Nunca namorou ninguém?
Vinicius: Não.
Felipe: Bonito como é... achei que era disputado.
Vinicius: Sinceramente, já tive meninas que gostavam de mim, até chegaram pra conversar e “se abriram” comigo. Mas eram meninas, entende?
Felipe: Entendo.
Vinicius: Mas você já se apaixonou?
Felipe: Algumas vezes... claro que nunca foi correspondido.
Vinicius: Entendi...
Felipe: E você com seu irmão? Desculpa, mas eu gostaria de saber mais sobre isso.
Vinicius: Isso foi há pouco tempo. Foi uma coisa passageira, eu acabei esquecendo depois de me auto torturar psicologicamente. Nós nunca fomos muito chegados. Mas teve uma época em que nos tornamos inseparáveis. Vivíamos juntos. Tínhamos intimidade um com o outro...
Felipe: Que tipo de intimidade?
Vinicius: Naturalmente, começou com coisas simples. Conversas, modos de tratarmos um ao outro, dividíamos o mesmo quarto, então era comum ficar de cueca perto do outro, mas não sem cueca. Foi quando comecei a me apaixonar por ele. Ele era atencioso e carinhoso... mas, as coisas evoluíram. Nos finais de semana ficávamos até de madrugada conversando, sentávamos na cama dele, encostávamos na parede e lá ficávamos até tarde, quando pegávamos no sono, acabávamos dormindo na mesma cama. Era raro isso não acontecer.
Ele fez uma pausa, me encarou, é claro que eu estava com ciúmes, mas me contive. Talvez tivesse sido melhor esperar um tempo pra ouvir aquilo.
Felipe: Pode continuar.
Vinicius: Chegou uma hora que já ficávamos até pelados na frente do outro sem problema...
Ele não parava de olhar pra mim enquanto falava. Acho que ele ia parar de contar a história se eu demonstrasse estar odiando saber daquilo.
Vinicius: Foram várias vezes que até tomamos banho juntos. Sem nenhum contato muito íntimo, sabe?
Felipe: Nunca se masturbaram?
Vinicius: Quer mesmo saber dessas coisas? Não to me sentindo bem em te contar isso tudo logo de cara...
Felipe: Vini, eu só quero te conhecer bem. Você pode saber o que quiser da minha vida também.
Vinicius: Sim, aconteceu uma masturbação, nós dois vendo um vídeo na internet, mas nós não nos tocamos em nenhum momento.
Felipe: E porque isso tudo acabou?
Vinicius: Foi quando eu vi ele com uma garota.
Eu sabia o quanto aquilo era doloroso. Eu tinha perdido a conta de quantas vezes eu vi um garoto que eu gostava ficando com uma menina.
Vinicius: Depois disso eu me afastei dele, achei melhor tirar ele da cabeça antes que eu sofresse mais. Ele se tornou esse cara sério que você conheceu. Hoje já nem dividimos mais o quarto.
Felipe: Entendi.
Vinicius: Não tá com ciúmes?
Felipe: Sim! O suficiente pra não gostar de ideia de você voltar praquela casa com ele.
O Vinicius riu e disse: Calma, eu já tenho o amor da minha vida bem aqui.
Ele colocou a mão sobre a minha e me olhou nos olhos.
Felipe: Você é tão lindo que me da vontade de te beijar pra sempre!
Vinicius: Isso é muito tempo, melhor começar logo.
Aproximamo-nos e nos beijamos mais uma vez. Eu já não pensava em sexo como no começo. Eu pensava mais na companhia dele. Em tê-lo por perto. Claro que eu ainda imaginava como era seu corpo. rsrs. Fiquei enciumado mais uma vez por lembrar de que o Gabriel já tinha visto tudo, e eu não.
Em um certo momento, quando o clima começou a esquentar, ele pois uma mão na minha perna, eu coloquei a minha na perna dele, por um momento até pensei que íamos transar, mas logo ele parou de me beijar e disse: Não quer esperar um momento mais especial?
Felipe: Que tipo de momento?
Vinicius: De noite, numa cama confortável...
Felipe: Com mais gente em casa?
Vinicius: A gente controla o barulho.
Entre as falas, nos beijávamos levemente. Nós dois estávamos excitados, isso era visível. Depois de muitos beijos e sussurros, ele sussurrou: Ah, dane-se, não é só uma vez que vamos fazer isso.
Só então o clima esquentou de verdade, nós levantamos ao mesmo tempo, até pareceu algo combinado, e nos agarramos. Minhas mãos deslizaram pelas costas dele até apertarem sua bunda, gostosa, redondinha. No mesmo instante ele segurou minha camisa e começou a puxar pra cima. Ergui os braços pra que ele tirasse minha camisa e logo depois tirei a camisa dele também. Sua barriga não era tanquinho, mas de certa forma era definida. Não tinha nenhum pelinho, e isso me agradou.
Nos beijamos mais uma vez enquanto nos alisávamos, assumo que minhas mãos percorreram seu peito, barriga e costas da maneira que consegui. E ele não ficou pra trás.
Enfim, segurei-o pela mão e o fiz sentar de novo na beira da piscina, eu entrei na água, fiquei de frente com ele, ele se apoiou no chão com as mãos e ergueu-se do chão por um minuto pra que eu puxasse sua bermuda, depois de tirá-la, joguei-a longe e apalpei o pau dele sob a cueca, não estava duro, nem mole, sabem, tava naquele meio termo. Diferente do meu, que já estava pra lá de duro, a cueca já estava até incomodando.
Pressionei seu pau um pouco, ele me olhou nos olhos e deu um sorrisinho malicioso, então eu puxei sua cueca pra baixo, só até os joelhos, segurei seu pau com a mão esquerda, olhando assim parecia ser do mesmo tamanho do meu. Era retinho, liso, cabeçudinho, masturbei ele um pouco e depois cai de boca. Primeiro passei a língua por toda sua extensão, arrancando um suspiro dele, depois comecei a chupar, confesso que eu não sabia muito bem o que estava fazendo, eu não sabia se estava bom, talvez eu estivesse sendo o pior do mundo em chupar o namorado, mas eu estava conseguindo arrancar gemidos e suspiros dele, então continuei, ainda passei a ponta da língua na cabeça e pus só a cabeça na boca, sugando um pouquinho e fazendo aquele jogo de vai e vem bem de leve.
Depois de alguns segundos senti a mão dele firme na minha cabeça, envolvendo os dedos com meu cabelo, começou a me fazer um carinho. Não sou muito bom em estimar tempo, mas eu acredito que fiquei de cinco à dez minutos chupando ele, até que ele me fez parar, terminou de tirar a cueca e me puxou pela mão. Trocou de lugar comigo, e tirou minha bermuda e cueca da mesma maneira que eu tirei as dele. Ele começou beijando meu peito, chupando meus mamilos e deslizando com a boca pela minha barriga molhada, até chegar no meu pau, ele pois tudo na boca logo de cara, eu soltei um “uuh” meio alto. Era a primeira vez que alguém me chupava, era uma prazer totalmente novo pra mim. No começo, achei que ia gozar em 20 segundos, mas a situação foi outra. Ele fez as mesmas coisas com a língua, como lamber a cabeça do meu pau, chupar só a cabeça.
Acho que ele me chupou mais tempo do que eu chupei ele. Enfim, pedi pra ele parar, e pro que viria depois eu sabia que aquele local não era adequado. Então puxei-o pelo braço, no caminho ele me encostou na parede e me beijou mais, chupou meu pescoço e apalpou meu pau. Depois, ele colocou uma mão em cima da minha cabeça e empurrou de leve pra baixo, eu me ajoelhei no chão e comecei a chupa-lo de novo. Achei que ele ia gozar, pois suspirou mais do que antes.
Demorou um pouco, mas enfim chegamos ao meu quarto. Eu não sabia bem o que fazer, quem seria o ativo e quem seria o passivo? Não levou muito tempo pra ele me puxar até a cama e ficar de quatro.
Passei a mão naquele frasquinho que eu tinha guardado na gaveta, afinal, eu não queria tirar a virgindade dele no seco, passei na palma da mão e esfreguei na cabeça do meu pau, passei no dedo indicador também e lambuzei a entradinha dele.
Segurei-o pela cintura, posicionei minha cabeça e bem devagar eu forcei, aos poucos minha cabeça penetrou totalmente, ele já tinha soltado alguns gemidos que não dava pra saber se era dor ou prazer, talvez fosse os dois. Forcei mais um pouco e penetrei metade do meu pau. Dei uma pausa pra ele se habituar, depois tirei parte do meu pau e meti de novo, sem forçar muito. Repeti o movimento, e a cada vez que eu metia, metia um pouco mais fundo.
No começo ele gemeu bastante, mas depois só soltava um “aah” mais alto quando eu metia. O cabelo dele estava molhadinho, e meu rosto também escorria suor. Seu rosto estava corado, eu vi quando ele olhou pra trás por alguns segundos. Seu rosto também escorria suor. Inclinei-me um pouco pra frente, quase encostei meu peito em suas costas, ele virou um pouco mais o rosto e conseguiu beijar minha boca.
Quando eu achei que era hora, trocamos de posição e ficamos de frango assado. Eu não poupei energia, mas sempre me contive, diminuindo o ritmo quando eu percebia que estava sendo demais.
Felipe: Tá gostoso? – sussurrei.
Vinicius: Aai, delícia, não para mais...
Não sei quantos minutos aguentei, quando eu senti que ia gozar, meti uma última vez com um gemido meio descontrolado, tirei meu pau e gozei na barriga dele. É verdade que foi um pouco longe, o primeiro jato chegou até no peito dele.
Enfim, ele se levantou e me beijou, eu espalhei meu esperma pelo seu peito e barriga com meu dedo. Ele percebeu, segurou minha mão e levou à boca. Me deu vontade de repetir tudo, mas não seria possível, além disso, logo ele pegou o mesmo frasco e passou no próprio pau, me pois de quatro também e penetrou devagar. Não sei dizer quanto ele meteu, talvez pouco mais da metade. Eu me preocupei com a dor, não senti uma dor que me faria gritar, espernear ou manda-lo se afastar de mim. Tinha sim seu lado prazeroso, principalmente quando ele começou com o vai e vem. Eu não consegui controlar os gemidos, mas eu não me toquei disso até que ele sussurrou: to indo muito forte?
Felipe: Não, continua, vai...
Ele se ergueu e continuou, foi gentil, gemia um pouco, não tanto quanto eu. Eu descontrolava os gemidos quando ele metia um pouco mais forte. Suas mãos seguravam firme minha cintura, não tenho ideia de quantos minutos se passaram quando ele tirou seu pau do meu cuzinho, deitou-se na cama, e eu me coloquei em cima. O próprio Vinicius posicionou a cabeça e eu comecei a cavalgar, quando vi a cara dele eu quis ter feito aquela posição como ativo. Devia ser boa. Minha cama balançava e fazia um pouco de barulho. Logo esses barulhos se misturaram com gemidos altos do Vini.
Ele passou um braço por trás de mim, e com um impulso se sentou, depois com um pouco de dificuldade paramos num frango assado, mas a essa altura, ele tirou o pau de mim e gozou na minha barriga, soltando vários “ah, aah” enquanto os primeiros jatos chegavam até meus mamilos. Ele gozou muito, seu esperma escorria pela minha barriga para os lados. Me ajoelhei na cama e nos beijamos tão intensamente, com tanta “pegada”, que achei que íamos acabar transando uma segunda vez. Mas isso não aconteceu naquele dia.
Nós só fomos tomar banho juntos, esfregamos o corpo um do outro e saímos caçando nossas roupas pela casa. Eu achei as minhas e consegui pegar a cueca dele.
Estávamos no quintal da minha casa, à beira da piscina, ambos completamente pelados, sem ligar pra nada.
O Vini estendeu a mão e disse: minha cueca!?
Felipe: Não te entrego ainda...
Ele sorriu.
Vinicius: Não quer que eu me vista?
Felipe: Você é lindo.
Vinicius: Lindo é você.
Felipe: Gostoso.
Vinicius: Perfeito.
Felipe: Amor da minha vida.
Vinicius: Repete?
Felipe: Amor da minha vida!
Estendi a mão com a cueca dele.
Felipe: Se veste, a gente não devia estar pelado no quintal.
Encerro por aqui. Se tudo der certo, eu posto a continuação durante a semana. ;)
Me add no skype, quem quiser: felipecontos2013@outlook.com
Até mais, pessoal. Tenham uma ótima semana. =)